terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mais dicas

DICAS:

Se você ainda pensa em manter a resolução de fim de ano (mesmo que já esteja quase no meio dele) de perder peso, as cinco dicas abaixo podem ser muito úteis. Não é tarde demais! Confira:

Uma vez por dia: faça um café da manhã com muita proteína
Fazer uma refeição com muita proteína, especialmente de manhã, pode ajudar a frear as calorias, o que acelera a perda de peso. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition mostrou que quando as pessoas comem ovos ou carnes magras no café da manhã, ficam mais satisfeitas durante o dia. Outra pesquisa afirmou que essa escolha traz mais energia e disposição.

Duas vezes por dia: apimente
Uma pesquisa da Universidade Purdue, EUA, sugere que adicionar temperos e condimentos, como pimenta, nas refeições, aumenta a sensação de saciedade e causa uma leve acelerada no metabolismo. As pessoas que adicionaram um pouquinho de pimenta em sua sopa acabaram consumindo 60 calorias a menos na refeição seguinte, e queimaram 10 calorias extras. É pouco, mas é queima extra de calorias!

Três vezes por dia: beba chá gelado ou chá verde quente antes ou durante as refeições
Consumir líquidos, como o chá verde, antes ou durante as refeições “enche” o estômago, o que faz as pessoas comerem menos. A quantidade ideal é uma xícara ou um copo no café da manhã, no almoço e no jantar. O chá verde também acelera o metabolismo e ajuda a queimar calorias extras. Só não adoce com açúcar.

Quatro vezes ao dia: porções de vegetais
Se você quer cortar calorias e não passar fome, coma muitos vegetais. Quatro porções por dia é o mínimo. Os vegetais sem muito amido, como brócolis, espinafre, couve-flor e cenoura, são ricos em fibras e água, o que significa que eles satisfazem e são pouquíssimo calóricos.

Cinco vezes por dia: 100 polichinelos
Se você fizer 500 polichinelos por dia, terá queimado 100 calorias e cada série desse exercício não leva mais que dois minutos para completar. São apenas 10 minutos por dia. Qualquer pessoa pode tirar um momentinho de sua rotina para essa atividade. Pode ser antes do banho, enquanto seu computador está ligando, durante o comercial do seu programa preferido… Você vai botar o coração para funcionar e queimar 700 calorias na semana



Não faça de jeito nenhum:

Todos os dias pipocam na internet centenas de dicas do que comer – ou não – quando se faz uma dieta. Existem também, entretanto, dicas que são conselhos “coadjuvantes” para ajudar a escapar de alguns deslizes que podem atrapalhar sua tão sonhada perda de peso. Confira:

1 – Comer em situações sociais
Comer fora de casa, em restaurantes ou em festas, é sempre um problema. As opções gostosas e pouco saudáveis atrapalham a escolha por comidas saudáveis, ainda mais quando você está rodeada de pessoas. Nos sentimos menos culpados ao pedir uma porção de fritas ou uma sobremesa “tamanho família”, quando todos em volta também o estão fazendo. A melhor coisa a se fazer é ter plena consciência de suas escolhas. Peça meia porção, ou leve metade da sua comida para casa para comer no outro dia.

2 – Pular o café da manhã
Pular qualquer refeição, especialmente o café da manhã, é ruim. Um café da manhã balanceado é a melhor maneira de ligar seu metabolismo no máximo e te dar a energia necessária para passar o dia. Sua cintura agradecerá.

3 – Compensar exercícios com comida
Esse é um erro comum: você corre na esteira por 40 minutos e depois pensa que, por isso, merece um sorvete. A regra é clara: para perder peso você precisa queimar mais calorias do que consome. Ao invés de se recompensar com um pacote de bolacha, espere até aquela calça apertada servir em você!

4 – Pensar que salada é a melhor opção
Só porque você lê a palavra “salada” no cardápio, isso não significa que ela seja a opção mais saudável, pois ela pode esconder algumas armadilhas, como molhos gordurosos, frango frito, queijo… Escolhe direito, leve tudo em consideração.

5 – Eliminar os carboidratos totalmente
OK, as dietas radicais, com pouquíssimos carboidratos, realmente exterminam os quilos extras. Porém, no momento que você volta a consumi-los, o peso rapidamente volta. É melhor reduzir a quantidade, e não eliminá-los totalmente das suas refeições. Sem contar que os carboidratos são uma fonte saudável de energia para os exercícios físicos.

6 – Comer muito rápido
Calma! Terminar de comer antes de seus amigos não vai lhe render um troféu. Diminua o ritmo e dê ao seu corpo a oportunidade de se sentir satisfeito. Quando você devora a comida é mais difícil perceber quando se está “cheio”. É bem capaz que você coma além da conta e ainda arremate uma sobremesa porque não teve tempo de sentir que aquela refeição já foi o suficiente.

7 – Consumir calorias líquidas
As pessoas pensam que só comida engorda. São muitas opções: sucos cheios de açúcar, capuccinos, frappuccinos, milkshakes… Eles não são refeições, mas são bombas de calorias esperando para explodir. Por que não guardar essas calorias para alimentos que vão realmente matar sua fome e fazer bem?

8 – Não equilibrar as porções
Você pode pensar que está consumindo umas 120 calorias comendo uma porção de pipoca no cinema, mas, na verdade, acabou de ingerir cerca de 500. Por que? Por causa do valor nutricional. Uma porção de pipoca só tem 120 calorias se você realmente comer uma porção. Na dúvida, veja quantos gramas tem a porção e meça.

9 – Comer quando se está distraído
Comer é por si só uma atividade, então, não faça outras tarefas durante a refeição. Dirigir, trabalhar, assistir TV, entre outros, são coisas que você não precisa fazer enquanto come. Você vai distrair completamente do que está “mandando para dentro”, resultando em calorias extras.

10 – Se pesar com muita frequência
Visitar a balança uma vez por semana já é o suficiente. Se você está fazendo dieta, mas o ponteiro não abaixa, é muito fácil perder o ânimo. É normal que seu peso flutue diariamente, sem que isso signifique que o esforço está indo por água abaixo, então, não se preocupe


Exercício do Cão

No caminho para conseguir um corpo sarado, muitas pessoas procuram academias e personal trainers. Quem foge dessa alternativa, em geral, dá preferência a opções como correr no parque. Nesse momento, no entanto, é difícil manter uma rotina regular de exercícios, principalmente se você está sozinho. Uma pesquisadora britânica dá a dica: leve um cachorro para te acompanhar.

Na verdade, como explica a pesquisadora, você nem precisa sair com a intenção de se exercitar com o cachorro. A simples companhia canina, como explica a especialista Sandra McCune, faz você andar mais rápido, percorrer distâncias maiores, e levar um estilo de vida mais saudável.

Uma pesquisa, feita com 1.100 donos de cachorros pela Inglaterra, constatou que as caminhadas com o animal representam 66% das atividades físicas dessas pessoas. A pesquisa exalta, ao lado desse índice, os benefícios sociais de andar com um cachorro, já que você tende a conversar mais com os vizinhos quando sai para passear com o melhor amigo do homem.

Voltando aos benefícios físicos, pesquisadores americanos resolveram catalogar quais as atividades mais vantajosas para praticar com os cães. Entre as mais cotadas estão lançar bola ou frisbee, fazer jogos de agilidade ou simplesmente dar uma corrida com o cachorro. Essas recomendações, em geral, são dadas por médicos, dos quais a maioria afirma pessoalmente se exercitar com cães desde a juventude. É um remédio sem contra-indicação


Mastigar

Quer emagrecer? Então é bom que você demore mais tempo nas suas refeições. Segundo um novo estudo, quem mastiga mais, consome menos calorias.

Participantes do estudo mastigaram alimentos 40 vezes e consumiram quase 12% calorias a menos. O normal é que as pessoas mastiguem os alimentos apenas 15 vezes antes de engolir.

Os pesquisadores forneceram um almoço comum para meninos de 14 anos obesos e para garotos de 16 anos com peso normal para ver se existem diferenças na forma em que eles mastigavam a comida. Além disso, analisaram se a mastigação levaria as pessoas a comerem menos, e como os níveis de açúcar no sangue e hormônios que regulam o apetite são afetados com isso.

Pesquisas anteriores já haviam explorado a ligação entre obesidade e mastigação, com resultados variados. Alguns estudos concluíram que comer rápido e mastigar menos estão associados com a obesidade, enquanto outros não encontraram essa relação.

No estudo atual, a equipe descobriu uma ligação entre a quantidade de mastigação e os níveis de vários hormônios que dizem ao cérebro quando começar e quando parar de comer.

A mastigação mais demorada foi associada com baixos níveis de guelina no sangue – o hormônio da fome, que estimula o apetite. Aliado a isso, foram encontrados níveis mais elevados de CCK, hormônio que pesquisadores acreditam que reduz o apetite.

Como o estudo foi pequeno e incluiu apenas jovens, os autores dizem que a mastigação prolongada não necessariamente afetará a ingestão de calorias em outras pessoas. No entanto, a redução de 12% de calorias ingeridas do grupo que mastigava a comida 40 vezes poderia ser traduzida em uma perda de peso significativa. Se uma pessoa cortasse a ingestão de calorias nessa medida, ela poderia perder pouco mais de 10 quilos em um ano.



Coma sempre a mesma coisa:

O caminho para a perda de peso bem sucedida pode ser o tédio culinário. Os pesquisadores descobriram que quando eram oferecidos às pessoas os mesmos alimentos várias e várias vezes, elas tendiam a comer menos.

O estudo sugere também que o nível sem precedentes de variedade na dieta americana pode ser um dos principais contribuintes para a epidemia de obesidade, e confirma que a redução de escolhas pode ser uma estratégia útil para perda de peso.

A Sociedade Americana de Nutrição diz que a variedade é ainda boa para quem está de dieta – mas quando se trata de alimentos saudáveis.

As pessoas não engordam de comer uma variedade de frutas e legumes. Porém quando se tem a oportunidade de variar os alimentos com um alto teor de gordura e com poucos nutrientes, aí é que reside o problema.

Já quando as pessoas se habituam aos alimentos ao comê-los várias vezes, tal habituação diminui a nossa resposta a um estímulo. A monotonia da refeição poderia ajudar as pessoas a perderem peso.

O estudo recém-publicado envolveu 32 mulheres que tiveram a opção de comer um apetitoso macarrão com queijo enquanto completavam uma tarefa de meia hora no computador.

Metade das mulheres participaram de cinco sessões como essa, em cinco dias, enquanto a outra metade participou de uma sessão por semana durante cinco semanas.

As mulheres que tinham a oportunidade de comer a macarronada todos os dias consumiram, em média, 100 calorias a menos por dia, até o final da semana. Aquelas que comiam uma vez por semana comeram 30 calorias a mais por dia durante o estudo.

Para os pesquisadores, o hábito gera uma série de processos psicológicos que podem afetar o peso.

Vício de comer?

Um outro estudo com ratos revelou que a exposição repetida a alimentos ricos em açúcar e com alto teor de gordura muda a química do cérebro dos animas, de forma semelhante à forma como reage na dependência de drogas.

Quando os alimentos mais apetitosos eram removidos da dieta, os animais apresentavam os mesmos sinais que seriam vistos caso eles fossem viciado em morfina.

Está se tornando claro que as novas terapias para comer menos podem acabar sendo os mesmos tratamentos estabelecidos contra o vício de drogas.


Pense na Saúde

Um novo estudo revelou uma dica importante para evitar comer porcarias: pensar na sua saúde antes de escolher um alimento pode torná-lo mais propenso a fazer uma escolha saudável, mesmo se você não achar que a comida é saborosa.

Pesquisadores fizeram imagens do cérebro de 33 participantes adultos que estavam em jejum por pelo menos três horas.

Enquanto cada um deles passava pela ressonância magnética funcional, viam imagens de 180 diferentes itens alimentares, variando de batatas e barras de chocolate a maçãs e brócolis.

Os participantes, nenhum dos quais em uma dieta específica ou tentando perder peso, tiveram três segundos para responder a cada imagem com uma decisão (se queriam ou não comer o alimento quando o experimento acabasse).

Os participantes podiam responder “não, com certeza”, “não”, “sim” ou “sim, com certeza” depois que viam cada alimento.

Depois de terem visto todas as imagens, uma única imagem foi escolhida ao acaso. Se o voluntário tinha dito “sim” ou “sim, com certeza” para a ideia de comer esse alimento, o recebia.

Para testar se as escolhas alimentares poderiam ser influenciadas pela saúde, os pesquisadores deram aos participantes uma de três instruções: “considere sua saúde”, “considere o sabor” ou “tome decisões naturalmente”. Após o teste de ressonância, os voluntários foram convidados a avaliar o sabor e saúde dos alimentos.

Os pesquisadores descobriram que quando os participantes foram instruídos a pensar sobre a salubridade dos alimentos, foram menos propensos a comer alimentos pouco saudáveis, mesmo que o considerassem saboroso. Eles também eram mais propensos a comer alimentos saudáveis, incluindo o que eles tinham classificado como não saborosos.

Os cientistas já sabiam que todo mundo usa a mesma área do cérebro, o córtex pré-frontal medial ventral, para decidir o que comer. Agora, as novas imagens cerebrais revelaram que uma área do cérebro, o córtex pré-frontal dorsolateral, vem à vida quando uma pessoa está usando autocontrole durante o processo de tomada de decisão.

Os pesquisadores também descobriram que convidar alguém a pensar sobre sua saúde os leva a dizer não aos alimentos gordurosos mais frequentemente do que quando as pessoas tomam decisões naturalmente.



Money

Uma nova ideia, bem simples, pode ser a melhor solução para quem quer emagrecer: se tem uma coisa mais realista do que assumir que está acima do peso, é simplesmente não ter dinheiro.

Agora, você pode usar isso a seu favor: a dor de pagar por sua comida em dinheiro pode reduzir os gastos com alimentos não saudáveis.

Segundo uma nova pesquisa, quando você tem que tirar aquela nota do seu bolso para bancar certos vícios alimentícios como bolachas, sorvetes e batatas fritas, a sua probabilidade de desistir deles é maior.

Os melhores amigos da mulher – o cartão de crédito e de débito – são um perigo ainda maior no supermercado: eles levam a mais compras de impulso.

No primeiro dos vários experimentos da pesquisa, os cientistas analisaram os recibos de uma amostra aleatória de 1.000 clientes fiéis em uma cadeia de supermercados durante um período de seis meses.

Os pesquisadores observaram que tipos de alimentos foram adquiridos em 100 categorias diferentes, bem como o método de pagamento.

Antes de analisar os recibos, eles observaram se os consumidores se percebiam como saudáveis ou não, e se compravam por impulso ou planejadamente.

O estudo constatou que o método de pagamento parecia enfraquecer o controle dos impulsos das pessoas: os consumidores compravam mais itens considerados não saudáveis quando pagavam com cartões do que quando usavam dinheiro.

Os pesquisadores também notaram que os consumidores que faziam compras nos fins de semana tinham menos probabilidade de serem impulsivos e tendiam a obedecer à lista.

A maior surpresa foi que os cartões de débito tiveram o mesmo efeito psicológico dos cartões de crédito. Embora cartões de débito sejam equivalentes ao dinheiro – uma vez que a grana que você gastou é quase que imediatamente deduzida de sua conta – a abstração do pagamento com o cartão influenciou as decisões de compra do consumidor.

Em outras palavras, as pessoas não sentem a “dor no bolso” com qualquer tipo de cartão, como acontece ao sacar dinheiro.

Os pesquisadores consideraram, entretanto, que esses padrões de gastos pudessem ser um contraste entre os famosos “mãos de vaca” contra “compradores compulsivos”.

Eles resolveram analisar essa questão, observando 125 alunos fazendo uma tarefa comercial simulada por computador.

Os “pães-duros” foram mais propensos a comprar produtos impulsivos quando usavam cartão de crédito ao invés de dinheiro, mas o método de pagamento teve pouca influência sobre os gastadores compulsivos.

Curiosamente, o método de pagamento não teve efeito sobre a compra de produtos saudáveis virtualmente, por exemplo, iogurte sem gordura ou pão integral. Produtos virtuais não produzem arrependimentos, e você pode facilmente justificar gastar dinheiro com eles.

Mas a conclusão geral é: alimentos gordurosos produzem mais arrependimentos quando suscetíveis à dor do pagamento. Então, uma “dieta” de ir ao mercado somente com dinheiro seria o novo segredo para um corpo perfeito?

Para os consumidores com dificuldade de controlar seu consumo impulsivo, pode ser uma boa ideia. As vantagens do autocontrole relacionado a pagar em dinheiro podem compensar as desvantagens para algumas pessoas

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Cuidados com algumas dietas:

Hoje em dia, as pessoas vão longe demais para parecerem bonitas (ou simplesmente magras). Celebridades são muitas vezes o estereótipo disso.

Em uma tentativa de perder peso da forma mais rápida e atingir uma aparência invejável, elas seguem alguma dieta da moda. O fato é que essas dietas são, quase sempre, um tiro no escuro, quando não muito prejudiciais.

“Essas dietas fazem mais danos do que ajudam na perda de peso. Além disso, não é possível para qualquer um segui-las por um longo período de tempo sem consequências permanentes”, diz a nutricionista Jyoti Arora.

“A dieta deve equilibrar a ingestão de nutrientes, mas essas dietas na verdade só limitam. Então, você pode até perder peso, mas nunca é permanente”, acrescenta a nutricionista Ritika Samadar. Conheça cinco dietas que podem ter funcionado para as celebridades, mas certamente não vão fazer nenhum bem para você:

1 – Dieta dos alimentos crus

A atriz Demi Moore jura que essa dieta, na qual você tem que substituir 75% de sua ingestão de alimentos diária por frutas e verduras cruas, funciona.

O veredicto: apesar de rica em nutrientes, com essa dieta você pode enfrentar problemas nos rins, no fígado e indigestão, já que os cientistas acreditam que, há cerca de meio milhão de anos, nosso sistema digestivo se acostumou à ingestão de alimentos cozinhados.

2 – Dieta do suco

Essa dieta “estilo desintoxicação”, que tem fãs como a atriz Gwyneth Paltrow, foi criada pelo Dr. Alejandro Junger. Ela consiste de duas refeições líquidas por dia, e uma sólida entre elas.

O veredicto: sem proteínas, carboidratos e gorduras você vai se sentir cansado muito rápido e perder peso muscular (do qual você certamente precisa).

3 – Dieta da sopa de repolho

Seguida pela atriz e modelo Liz Hurley, tudo que você pode comer nesta dieta é sopa de repolho, e muita…

O veredicto: essa dieta de baixo valor nutricional pode causar danos a longo prazo. Além disso, você vai engordar muito mais se por acaso quebrar a dieta.

4 – Dieta alimentar do bebê

A cantora Cheryl Cole fez essa dieta. Você tem substituir duas refeições por dia por comida de bebê misturada a dois litros de água.

O veredicto: você acaba consumindo apenas 600 calorias por dia, o que é muito pouco para adultos.

5 – Dieta do cookie

A estrela americana de realitys shows Kim Kardashian tentou essa dieta, no qual os cookies – as bolachas – são consumidos para controlar a fome. Você pode comer seis por dia: 500 calorias.

O veredicto: é uma dieta extrema, que não pode ser seguido por um longo período de tempo sem consequências graves.


Alimentos Light
Sua mente é bem mais complicada que seu estômago. Segundo um novo estudo, quando você come uma “porcaria”, você se sente mais satisfeito do que quando consome um alimento que supostamente é melhor para a saúde.

Pesquisadores americanos analisaram se o estado de espírito – crenças e expectativas – enquanto se come um alimento pode influenciar a fisiologia do corpo mais do que o valor nutricional da comida.

Para isso, eles mediram os níveis de grelina, um hormônio liberado no estômago em resposta à fome. Quando o sangue tem altos níveis de grelina, envia sinais para o cérebro para que ele saiba que você quer se alimentar. Conforme você come, os níveis de grelina diminuem, o que reduz o apetite e faz você se sentir satisfeito.

46 voluntários, com idades entre 18 e 35 anos, participaram do estudo. Eles foram informados de que experimentariam dois novos milkshakes: um foi rotulado como gorduroso, com 620 calorias, e o outro foi rotulado como sem gordura, com 140 calorias. O truque era que ambos eram milkshakes de baunilha iguais, com 380 calorias.

Os voluntários classificaram o milkshake sem gordura como mais saudável e ficaram mais “tranquilos” quanto a tomá-lo. Porém, seus corpos contaram uma história diferente. Seus níveis de grelina permaneceram estáveis ou ligeiramente altos enquanto os participantes o tomavam, sugerindo que eles não estavam fisiologicamente satisfeitos com a bebida.

Quando os participantes beberam o milkshake “gorduroso”, cujo rótulo o descrevia como “o paraíso em um copo”, os níveis de grelina aumentaram na expectativa da bebida, seguido por um declínio acentuado após consumi-la. Isso indica que eles tinham mais vontade de beber o gorduroso, e ficavam mais satisfeitos com ele.

Curiosamente, porém, os níveis de fome mostraram pouca mudança após as bebidas. A grande queda nos níveis de grelina deve ser acompanhada por uma grande queda nos níveis de fome. Os pesquisadores esperavam que beber o milkshake sem gordura diminuiria a fome, mas o oposto ocorreu.

Segundo os pesquisadores, a ideia de ter que “se conter” (comer pouco, comer saudável), não importa o que se está comendo, pode comprometer a resposta fisiológica do corpo, prejudicando todo o esforço de dieta.

Eles aconselham que as pessoas tenham uma mentalidade diferente quando estiverem tentando perder ou manter peso. Elas devem acreditar que o alimento será suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e fome.

Alimentos não saudáveis que utilizam suas virtudes saudáveis como propaganda (barrinhas de cereais cobertas com chocolate, por exemplo), podem ser duplamente prejudiciais. Seus rótulos são enganosos e imprecisos, e além de tudo podem afetar a percepção das pessoas sobre o alimento e, consequentemente, a resposta do seu organismo a ele.

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