sábado, 28 de agosto de 2010

Reprograme sua Mente

A Reprogramação da Mente se faz necessária e é muito importante se quisermos vencer na vida, ultrapassar barreiras e obstáculos e manifestar uma vida melhor, com mais sucesso, mais felicidade, harmonia, paz e plenitude.

A nossa mente funciona como um computador, o computador mais perfeito que já foi criado por Deus. Se nós soubermos como ela funciona com mais precisão e conhecimento, compreendendo os seus mecanismos e como programá-la a nosso favor, ela nos ajudará em muito na nossa vida. E, se não conhecemos direito os mecanismos de funcionamento da nossa mente, ela nos prejudica!

A maioria das pessoas não sabe programar e utilizar a mente corretamente, porque isso não é ensinado nas escolas e nem na vida. Grande parte das pessoas não sabe aproveitar os benefícios do poder da mente corretamente utilizado.

Desde que nascemos a nossa mente foi constantemente programada pelos nossos pais, por outros adultos e pela sociedade em geral. Esses programas (ou programações), crenças, valores, filtros e pontos de vista, muitas vezes foram extremamente limitantes e podem estar bloqueando a nossa felicidade, prosperidade e realização em nossa vida adulta até hoje.

Isso aconteceu, porque os nossos pais e outros adultos também eram inconscientes. Eles não tinham a correta sabedoria de como programar a mente da melhor forma possível e de como utilizá-la a seu favor.

As pessoas que sabem programar a mente e têm consciência disso, são os grandes empreendedores e conseguem realizar muito mais na vida. No entanto, o poder da mente é latente em qualquer ser humano, todos podem e devem utilizá-lo com sabedoria. Isso está ao alcance de cada um.

A mente tem um poder imenso. É ela que cria e atrai a realidade e o modelo de mundo externo que nós vivemos. Tudo o que nos acontece em nossa vida, seja de bom ou de ruim, em algum nível, é total responsabilidade nossa. Infelizmente a maior parte das pessoas não têm a noção exata e a consciência disso e por isso acredita que não pode mudar...

Algumas programações que estão determinando a nossa realidade (seja boa ou ruim e também a “sorte” ou o “azar”) estão atuando em um nível inconsciente em nossa mente, ou seja, na nossa mente inconsciente (ou subconsciente). Esta é uma parte da nossa mente que a maior parte das pessoas desconhece e não têm acesso de forma consciente no dia-a-dia, a não ser durante o sono e os sonhos.

Com a ajuda de um bom terapeuta, a pessoa consegue acessar esse nível mais profundo da sua mente, e perceber, de verdade, as razões que a levam a ser infeliz e manifestar dificuldades e limitações em sua vida. Com um trabalho de consciência, podemos mudar estas programações limitantes e negativas diretamente no nível da mente mais profunda.. Ajudamos a transformar tudo aquilo que pessoa não quer mais e a abrir espaço para coisas novas e muito melhores. Cada um pode e deve escolher programar em sua mente o melhor para a sua vida. Isso é responsabilidade de cada ser humano e, se não o fizer, ninguém fará por ele.

Às vezes uma pessoa faz muito esforço para conseguir algumas coisas em sua vida e parece que sempre dá tudo errado, "que tudo para ela é difícil"... A pessoa se esforça muito e não consegue dar “sorte” e dar certo na vida, seja com um trabalho, na vida profissional, tem problemas de saúde, na vida afetiva, nos relacionamentos, etc. E, às vezes vemos outras pessoas para quem parece que a vida é sempre melhor e para quem sempre tudo "dá mais certo". - Ou seja, existem pessoas que por mais que se esforcem, se dediquem, trabalhem bastante e estejam sempre procurando se melhorar, parece que "a sorte não favorece" essas pessoas, parece que a vida é difícil e "a sorte nunca bate na porta delas"...

O que será isso? É uma questão de sorte ou azar? Ou será que Deus privilegia e facilita as coisas na vida mais para determinadas pessoas e sempre faz questão de se esquecer de outras? Será que isso é assim? Será que isso pode ser verdade? Por que para alguns a vida parece ser sempre mais fácil (“nascido em berço de ouro”) e para outros sempre muito mais difícil (“escravo”), senão impossível?

O conhecimento das leis mentais nos leva a perceber e nos mostra que as explicações estão na mente de cada um. Todos têm as mesmas possibilidades. Todos têm os mesmos direitos e a vida não “privilegia” ninguém em especial, ela é boa igualmente para todos! Cabe a cada um aprender a fazer bom uso disso.

Ganha e vence na vida quem tem mais consciência, quem está melhor preparado e, principalmente, quem está com a mente programada para o sucesso, para a cura, saúde, felicidade, harmonia, evolução, vitória e amor. A mente de cada pessoa vai trazer e atrair para a sua vida aquilo que está programada para trazer. A mente não julga e não sabe o que é bom ou ruim. Portanto, a mente é uma “faca de dois gumes”, porque cada ser humano tem o livre arbítrio. Se alguém olha para sua vida e percebe que não está tão boa como queria ou acha merece, cabe a esta pessoa olhar para dentro de si mesma, aprender a se conhecer e perceber o que está programado negativamente em sua mente (que é contrário à sua felicidade) e buscar reprogramar aquilo que não contribui para a sua felicidade e sua evolução. Voltamos a repetir, TUDO ISSO ACONTECE EM UM NÍVEL INCONSCIENTE (SUBCONSCIENTE). Portanto o único caminho possível é SE CONHECER por inteiro! Então a pessoa se torna livre para poder decidir o seu destino e a sua vida.

Cada um é senhor e responsável pela sua própria vida! Não tem como fugir disso! Se uma pessoa se esforça muito e a sua mente não está corretamente programada, ela pode fazer os “maiores esforços do mundo” que nunca vai conseguir avançar e vencer além de um determinado ponto. Neste caso é comum a pessoa colocar a culpa e a responsabilidade em Deus, na vida e nas outras pessoas. – Lembre-se, as programações mais profundas que atraem quase tudo em nossa vida e manifestam a nossa realidade no mundo estão gravadas num nível que é inconsciente. Ou seja, por mais que a pessoa acredite CONSCIENTEMENTE no seu sucesso, no amor e nas coisas boas e melhores da vida, se num nível inconsciente ela tem programações limitantes ou crenças errôneas que negam ou afastam aquilo, por mais esforço que ela faça em sua vida, será difícil passar de um certo ponto e ser feliz em sua vida com todo o seu potencial. Será sempre uma pessoa frustrada. Isso acontece, porque é uma parte da própria mente da pessoa que está boicotando, determinando, o insucesso, o seu fracasso, a doença e a infelicidade. Portanto não há outro caminho: a chave está no autoconhecimento (se perceber e se conhecer profundamente) e na reprogramação correta e positiva da mente.

Água pra emagrecer

O ingrediente da mais nova dieta milagrosa está disponível em qualquer torneira: água. Um estudo realizado pela professora Brenda Davy, PhD em nutrição humana e professora da Universidade Virgina Tech, nos Estados Unidos, afirma que bastam dois copos antes das refeições para perder sete quilos em apenas três meses (média entre as pessoas que participaram da pesquisa).

A cada refeição, a economia seria de 70 a 90 calorias, chegando a quase 300 por dia. O segredo do emagrecimento é simples: a água enche o estômago. Com o estômago cheio, as pessoas sentem menos fome. “As pessoas deviam beber mais água e menos refrigerentes”, disse Brenda ao jornal britânico Daily Mail.

Se você fizer e der certo, comente...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Autoestima - Entender e ter

O que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece? O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento. O quanto você se conhece? Muito? Pouco?

A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco.

Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.

Por isso o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesmo e fortalecer a autoestima. A autoestima ou seja, a consciência de nosso próprio valor, oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas, e sem autoconhecimento dificilmente conseguiremos estabilidade emocional.

É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. As pessoas buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora. Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito.

Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errado, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a autoestima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua autoestima.

Sintomas de baixa autoestima

Podemos perceber que a autoestima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza dos seus valores, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovado, reconhecido pelo que faz e nem sempre pelo que é.

Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua autoestima.

Exercício para adquirir autoconhecimento

- Escreva dez coisas que você gosta em si mesmo.

- Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesmo ou que gostaria de mudar.

- Qual lista foi mais fácil de completar?

A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmos poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos, sem humildade, tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhado em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer. Continue o exercício:

- Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.

- Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?

Se você identificou mais características externas, aquelas que dependem da opinião de outras pessoas, ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável, com uma tendência enorme a agradar. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrado e sua autoestima tenderá a baixar.

Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua autoestima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos. Isso acontece quando a principal fonte de autoestima está naquilo que faz pelo outros, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo, e como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.

O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesmo, se aprovar e principalmente se amar!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DICAS DE SITE

Este post será pra colocar todos os sites que eu gostei e recomendo:

1. http://www.alimentacaosaudavel.org/Guia-Nutricional-Alimentos.html

Compulsão Alimentar - PARE - AJUDA!

Dentre os transtornos alimentares, há uma nova categoria diagnóstica proposta pelo DSM-IV, para possível inclusão, denominada transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP). Encontra-se no Apêndice B do DSM-IV e, até o presente estudo, é diagnosticada nos transtornos alimentares sem outra especificação.

A caracterização desse transtorno baseia-se na presença de compulsão alimentar com subseqüente angústia devido à ausência de comportamentos regulares voltados para eliminação do excesso alimentar. A compulsão alimentar é definida atualmente por “ingestão, em um período limitado de tempo, de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria num período similar, sob circunstâncias similares, com sentimento de falta de controle sobre o consumo alimentar durante o episódio”.1

O TCAP foi descrito a partir de observações de pacientes obesos, porém, apesar de bastante freqüente nesse grupo, também acomete indivíduos de peso normal. Cerca de metade dos pacientes desenvolve a compulsão alimentar mesmo antes de se envolver em dietas, o que favorece, por sua vez, o ganho de peso. Estudos epidemiológicos descrevem uma prevalência de TCAP em 2% da população geral e cerca de 30% de obesos que procuram serviços especializados para tratamento de obesidade. A obesidade, no entanto, não é considerada uma doença psiquiátrica nem uma condição para um diagnóstico de transtorno alimentar; trata-se de uma condição física que advém de múltiplas causas e pode trazer variadas conseqüências.

O critério de diagnóstico para TCAP proposto pelo DSM-IV requer a presença de:

a. Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado por ambos os seguintes critérios:

1. ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de duas horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares;

2. um sentimento de falta de controle sobre o episódio (por exemplo, um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come).

b. Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes critérios:

1. comer muito e mais rapidamente do que o normal;

2. comer até sentir-se incomodamente repleto;

3. comer grandes quantidades de alimentos, quando não está fisicamente faminto;

4. comer sozinho por embaraço devido à quantidade de alimentos que consome;

5. sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente.

c. Acentuada angústia relativa à compulsão alimentar.

d. A compulsão alimentar ocorre, pelo menos, dois dias por semana, durante seis meses.

e. A compulsão alimentar não está associada ao uso regular de comportamentos compensatórios inadequados (por exemplo, purgação, jejuns e exercícios excessivos), nem ocorre durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa.1

Portanto, de acordo com os critérios de diagnósticos, é necessário que a compulsão alimentar se dê em um período de tempo delimitado, o que exclui, por exemplo, indivíduos que “beliscam” o dia todo pequenas quantidades de alimentos. A quantidade de alimentos deve ser grande para um determinado período (por exemplo, período de duas horas), mesmo considerando-se que esse julgamento seja subjetivo.

Além disso, é importante o sentimento de perda de controle, em que o indivíduo fica sem liberdade para optar entre comer ou não comer. Por fim, o paciente deve apresentar sofrimento relativo a esse comportamento recorrente e ter sua vida pessoal comprometida em virtude dessa enfermidade.

O TCAP acomete indivíduos de todas as raças, com distribuição aproximada entre os sexos (três mulheres para cada dois homens), geralmente tendo início no final da adolescência. Mulheres com esse diagnóstico apresentam índice de massa corporal (IMC= peso/altura ao quadrado) mais alto do que mulheres sem TCAP, assim como oscilações de peso mais freqüentes e maior dificuldade em aderir ou manter o peso ao tratarem a obesidade. Costumam se auto-avaliar, principalmente em função de seu peso e forma do corpo, diferentemente dos obesos sem TCAP. Estudos apontam não só escores mais elevados de sintomatologia depressiva como, em média, depressão clínica completa em 50% dos casos.2

Muitos autores apontam “traços” de personalidade comuns em pacientes com TCAP: baixa auto-estima; perfeccionismo; impulsividade; e pensamentos dicotômicos (do tipo “tudo ou nada”, ou seja, total controle ou total descontrole).

Diagnóstico diferencial

O principal diagnóstico diferencial a ser feito é com a bulimia nervosa. A compulsão alimentar ocorre em ambos os casos, embora as bulímicas sejam ainda mais preocupadas com o peso e, em geral, mantenham-no dentro dos limites da normalidade. Bulímicas tendem a tentar compensar o excesso alimentar imediatamente após o episódio, com métodos purgativos, especialmente vômitos, laxantes e diuréticos (em 90% dos casos). Com isso, os episódios de bulímicas costumam ser mais facilmente identificados, pois geralmente são marcados (término) pela purgação. Pacientes com TCAP até podem fazer uso de métodos purgativos, mas não costumam fazê-lo com tanta freqüência e regularidade. Já o diagnóstico diferencial com bulímicas não purgadoras é mais difícil, devendo-se considerar o padrão alimentar mais restritivo do que em pacientes bulímicas. Os jejuns e os exercícios físicos extenuantes costumam ser feitos para compensar um eventual ganho de peso com a compulsão; esses comportamentos não são tão comuns em pacientes com TCAP.

Outro diagnóstico diferencial é a depressão atípica, que, em geral, envolve hiperfagia e ganho de peso entre outros sintomas. Apesar de sintomas depressivos ser comuns em pacientes com TCAP, deve-se avaliar o que é primário em cada caso: se a preocupação central é com o comportamento alimentar descontrolado, e conseqüente ganho de peso e baixa auto-estima, ou se prevalecem aspectos de pessimismo geral em relação à vida, tristeza e descuido de si mesmo (desvalor do corpo e saúde).

Tratamento

As pesquisas sobre o tratamento do TCAP estão em fase inicial, e, até o presente estudo, não há evidências científicas de que uma abordagem seja superior a outra. As abordagens estudadas com mais ênfase são os tratamentos com antidepressivos e as psicoterapias, sendo que as intervenções combinadas parecem ser mais eficazes.

O objetivo do tratamento é estabelecer hábitos saudáveis de alimentação e ajudar o paciente a evitar todas as formas de hiperalimentação.3

A hospitalização raramente é necessária. A experiência clínica e de pesquisa indica que a grande maioria das pessoas com TCAP pode ser tratada ambulatorialmente. A hospitalização se indica quando, por exemplo, o paciente apresenta um quadro muito grave associado à depressão , ao risco de suicídio ou também a outras complicações físicas.4

As drogas mais estudadas no tratamento do TCAP são os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina) e o tricíclico imipramina.

Hudson et al5 dão as seguintes recomendações para o tratamento do TCAP com antidepressivos:

1. antidepressivos podem ser considerados como uma opção para todos pacientes com TCAP, principalmente para aqueles que não responderam aos tratamentos psicossociais.

2. comece com um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina ou sertralina).

3. esteja preparado, se necessário, para conduzir um mínimo de três testes com antidepressivos, no sentido de obter a melhor resposta.

4. use doses de medicação e duração de tratamento similares àquelas utilizadas no tratamento da bulimia nervosa e da depressão maior.

As doses podem ser elevadas gradualmente a cada duas a três semanas, observando seus efeitos sobre o comportamento alimentar compulsivo, assim como o efeito sobre o humor. A droga mais utilizada tem sido a fluoxetina (Prozac, Fluxene, Daforin, Eufor, Verotina), sendo que estudos em pacientes bulímicas apontam diferenças significativas sobre a compulsão alimentar quando se utiliza 60 mg diários frente à dose de 20 mg. Não existem estudos sobre quando interromper o tratamento de forma definitiva. Recomenda-se seguir o tratamento por no mínimo um ano após a remissão dos sintomas. Algumas drogas utilizadas para obesidade têm sido testadas mais recentemente e apontam para resultados favoráveis sobre o comportamento compulsivo; é o caso da sibutramina (Reductil e Plenty), na dose de 10 mg a 15 mg diários. No entanto, deve-se atentar para interações medicamentosas, já que obesos, por várias vezes, fazem usos de outras drogas ou apresentam comorbidades clínicas (como hipertensão).

Caso o paciente esteja utilizando um IMAO (inibidor da monoamino-oxidase), deve-se respeitar o período mínimo de intervalo de 15 dias entre a retirada desse inibidor e a introdução de outro antidepressivo.

As abordagens psicoterápicas mais utilizadas e testadas são: terapia cognitivo-comportamental; terapia comportamental; psicoterapia focal; psicoterapia interpessoal; psicoterapias psicodinâmicas; tratamentos de auto-ajuda; e intervenções psicoeducacionais. Essas abordagens podem ser aplicadas individualmente ou em grupo.

A terapia cognitivo-comportamental é a que, dentre as acima citadas, tem sido mais estudada e a que aponta melhores resultados. Trata-se de uma psicoterapia de curto prazo (cerca de 12 a 16 sessões), que enfoca aspectos cognitivos do problema (pensamentos distorcidos) como a auto-avaliação centrada no peso e forma do corpo, baixa auto-estima, perfeccionismo e outros aspectos, enquanto a parte comportamental enfoca os hábitos alimentares inadequados.

-------------------------------------------------------------------------------------

Um pacote de bolacha, 1 litro de refrigerante, 1 pote de sorvete, 1 barra de chocolate (de cobertura), uma lata de doce de leite. Não, isso não é uma receita de sobremesa ou lista de supermercado. É o momento de crise de um paciente com TCAP – Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica. E não pára nos doces! A compulsão toma conta da pessoa com pães de queijo, baldes de pipoca na frente da TV, sacos de batata frita, bala e, por que não, produtos diet!

Do termo em inglês Binge Eating (farra de comilança, indulgência excessiva), o TCAP é uma sucessão de episódios de compulsão alimentar, repetidos com certa freqüência. A compulsão, por sua vez, é o termo utilizado para quem se sente coagido internamente a realizar algo. E se não o faz, tem de conviver com uma terrível angústia. Como se aquele ato fosse urgente.

Você consegue identificar o TCAP por alguns critérios:
Comer uma quantidade muito acima do que a maioria das pessoas consumiria num espaço de tempo relativamente curto. Ex.: 2 horas.
Ter a sensação de falta de controle durante o episódio de compulsão. Ex.: não conseguir parar ou controlar o que está comendo.
Comer bem mais rápido do que o normal.
Comer grandes quantidades sem estar com fome.
Comer sozinho por se sentir constrangido pela enorme quantidade.
Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou culpa depois de comer excessivamente.
Paralelos muito próximos
O que difere o TCAP da Bulimia são os métodos purgativos utilizados (vômitos, laxantes etc.) que vêm com a culpa depois de uma compulsão alimentar. Justamente por esse motivo, os pacientes com TCAP têm maior índice de massa corpórea, por apresentarem sobrepeso ou serem obesos. É mais difícil, para essas pessoas, perderem peso do que obesos sem compulsão.

Um olhar cuidadoso
Sem orientação adequada, são pacientes que buscam erroneamente o tratamento dirigido à obesidade, e não ao TCAP, em que os aspectos psicológicos e psiquiátricos específicos são considerados. Para seu quadro, existem medidas certas que garantem os melhores resultados.

Assim como os outros transtornos alimentares, muitos aspectos precisam ser avaliados com atenção: psicológicos, familiares, psicobiológicos e genéticos. Não podemos deixar de considerar que nas últimas décadas, os aspectos socioculturais têm favorecido o aumento dos transtornos alimentares e obesidade. As pessoas mudam seus hábitos alimentares, padrões de peso e, por conseqüência, o formato de seus corpos tão valorizados socialmente.

Chegando no ponto

TCAP não é uma exclusividade de obesos, nem a obesidade é o que determina um diagnóstico de TCAP. A obesidade e todos os seus fatores de risco associados é, sim, conseqüência do comer compulsivo.

Uma questão que envolve pessoas extremamente preocupadas com o seu modo caótico de alimentação. Esta, inclusive, muitas vezes é a principal queixa ao médico. Bem mais do que o próprio excesso de peso.

Um forte aliado

Um recurso que ajuda muito o acompanhamento e a avaliação é o diário alimentar feito pelo próprio paciente, com anotações tanto de consumo alimentar como aspectos emocionais ou ambientais que possam ter influenciado determinadas atitudes.

É quando percebemos concretamente um comportamento que acaba se tornando quase que automático. Veja bem: a compulsão alimentar não é uma simples gulodice, ou quebra de regime, por exemplo, um chocolate. Estamos falando de um consumo desenfreado em torno de 1.000 calorias por episódio. Há relatos de até 5.000 calorias!

O que os médicos observam é que quanto maior a massa corporal, maior será o consumo calórico por ocorrência. Ou seja, muito mais grave.

Um pouco de psicologia para entender esta dinâmica

Desde o nascimento, nosso corpo envia mensagens à mente. Dor, desconforto e necessidades são manifestadas por um bebê e interpretadas, inicialmente, pela mãe e, depois por nós mesmos. Algumas teorias apontam uma hipótese bastante fundamentada sobre problemas nesta mediação, que tornam confusa a troca de informações entre a psique e o corpo.

Quer um exemplo? Uma mãe que entende como fome todas as vezes que seu bebê chora. No subconsciente dessa criança, situações de desconforto acabam associadas à comida. Mas esse é apenas um exemplo.

Os estudos mostram que pacientes com TCAP têm mais tendência a responder com ingestão de alimentos às situações de tensão e sentimentos difíceis. Relatos dessas pessoas associam momentos de solidão, tédio, raiva, ansiedade e estresse ao dispositivo da compulsão.

Estamos falando de pessoas com auto-estima muito baixa, auto-imagem negativa, excessiva autocrítica e tendência a comportamentos impulsivos. Tendem a sentir mais raiva e estresse do que outros.

Cirurgia resolve?
Muito se fala sobre a cirurgia de redução de estômago (Gastroplastia) e cirurgias de redução da obesidade (Bariátrica). Hoje em dia, é comum você olhar à sua volta e constatar pelo menos um caso de alguém conhecido que fez esse procedimento. Grande parte das pessoas com TCAP apresenta grave obesidade e acaba recebendo a indicação desse tipo de cirurgia. Mas é preciso considerar alguns pontos muito importantes.

O diagnóstico de TCAP não impede a realização dessas técnicas.
O TCAP pode dificultar a adaptação pós-cirúrgica pelos mesmos motivos que comprometem tratamentos tradicionais da obesidade.
A cirurgia é uma técnica mecânica no corpo, não na mente e nos fatores psicológicos, sociais, culturais etc. que originam o TCAP. Isso é: a cirurgia não contém o comer compulsivo.
Alguns chegaram a contar que depois da cirurgia substituíram a compulsão alimentar, pela compulsão por compras, jogo, consumo de substâncias psicoativas ou álcool.
A cirurgia estabelece um limite físico ao organismo, mas não impede a freqüente ingestão de alimentos calóricos. Ex.: leite condensado em pequenas e repetidas porções.
Uma luta possível
Como você viu, o TCAP envolve uma série de questões assim como todos os Transtornos Alimentares. E um olhar múltiplo consegue ótimos resultados na luta para o controle dessa doença. Estudos mostram que através da psicoterapia os pacientes apresentam uma redução percentualmente alta na freqüência dos episódios de compulsão alimentar no curto prazo. E recursos farmacológicos, cada vez mais eficientes, também têm sido utilizados como auxílio no tratamento. Esse tratamento completo, ou seja, a associação de terapia com medicação e orientação alimentar, consegue melhorar os aspectos emocionais. Com esse controle é possível quebrar o ciclo das compulsões e, aí sim, conseguir a efetiva perda de peso. Vale a pena - e muito - procurar auxílio profissional capacitado. Converse com quem entende exatamente o que você sente, pois somente ele pode ajudar você.

-------------------------------------------------------------------------------------

Impulso incontrolável para comer. A compulsão alimentar pode aparecer em alguns transtornos alimentares como bulimia nervosa e compulsão alimentar periódica.

No caso da bulimia nervosa, a pessoa tem ataques compulsivos, mas depois da perda de controle, purga todo o alimento ingerido.

Já no caso da compulsão alimentar periódica a pessoa não tem controle, come vorazmente, sente-se arrependida, mas não purga, pois não existe a preocupação com o peso e o corpo, como é o caso dos obesos mórbidos.

Na realidade a pessoa que sofre de compulsão alimentar periódica não come pela fome física, aliás, ela não sabe o que é sentir fome, porque quando come é por puro impulso. Este ataque de comer exageradamente é conhecido pelo termo binge eating.

Durante os ataques de binge, o compulsivo alimentar chega a ingerir até dez mil calorias em uma única refeição, tem preferência por guloseimas e se não tiver, come coisas estranhas, do tipo: uma lata de leite condensado, feijão gelado com queijo, lasanha gelada e tudo que estiver ao seu alcance. Depois de um ataque alimentar, muitas vezes vem o arrependimento, a raiva e gera mais descontrole.

Estes episódios de binge eating têm um ciclo vicioso característico:
Vontade de comer algo - comer muito rápido, exageradamente e escondido até acabar a comida - se empanturrar - arrepender - sentir raiva de si mesmo - se deprimir... e assim ciclicamente.

Será que o compulsivo realmente come por falta de vergonha e desleixo, como muitas pessoas pensam. Será que não existe nada por trás desta deformidade corporal?

Tem e têm muita coisa envolvida. A compulsão alimentar e a obesidade mórbida são doenças muito complexas porque tem um conjunto de fatores e complicadores que resultam na doença.Além do hábito alimentar, fator genético e estilo de vida, têm alguns fatores psicológicos e físicos.

No caso da compulsão alimentar periódica está claro que a pessoa não come por puro prazer, por que é desleixada, gorda e sem vergonha. Ela tem uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle da saciedade.

Quando os níveis de serotonina estão baixos, ocorrem a depressão e a tendência ao aumento de peso. Pois a comida, principalmente os alimentos energéticos tipo chocolates, doces, pães e massas, são estimulantes naturais de serotonina. Daí esses rompantes de fome ou vontade de atacar a geladeira.

Na realidade por traz deste comportamento compulsivo existe um problema psiquiátrico camuflado e uma dieta alimentar pobre em nutrientes, facilitando os rompantes de binge. Com o equilíbrio da serotonina e a mudança do hábito alimentar, a pessoa controla a ingestão de doces e fica satisfeita com o que comeu (saciedade).



SINTOMAS:

Apetite exagerado
Vontade incontrolável de comer quando esta triste
Comer exageradamente e rápido demais, pouca mastigação.
Arrependimento e tristeza após os rompantes
Falta de preocupação com o aumento de peso.
Constrangimento social
E o prazer imensurável ao comer ... como uma “criança no parque de diversão”.


CAUSAS:

A compulsão alimentar pode aparecer com um mau hábito alimentar durante as dietas radicais, fazendo com que o corpo crie um mecanismo de estímulo natural, com a ingestão excessiva de comida para equilibrar os níveis de serotonia. Isto acontece demais nas dietas proibitivas.

Após longos períodos de jejum também é comum ter um ataque compulsivo, como é o caso dos comedores compulsivos noturnos, que não comem quase nada durante o dia, e a noite o organismo tende compensar a dieta, comendo exageradamente no período noturno. Muitos acordam para comer e ingerem mais de 50% por cento das calorias diárias nas refeições noturnas.

Nos quadros de depressão pode haver um aumento de apetite principalmente por doces, massas e frituras, que são ótimos estimulantes de serotonia e dopamina. Criando uma dependência química com a comida, uma vez que ela equilibra os níveis bioquímicos do cérebro. Então sob tensão psicológica a comida é uma boa muleta para acalmar.

TRATAMENTO:

O tratamento é multidisciplinar, o compulsivo terá que passar por uma avaliação médica para avaliar a sua saúde e o excesso de peso. Após esta avaliação, se houver problemas psiquiátricos o compulsivo terá que iniciar um tratamento com medicação para equilibrar a química cerebral, e melhorar os níveis de serotonia e dopamina, tratando também de uma suposta depressão. Aliado a isto terá que iniciar um processo de reeducação alimentar, com uma dieta equilibrada, com refeições freqüentes e balanceadas.

-------------------------------------------------------------------------------------

"A Moderação sabia do estomago é uma porta para todas virtudes.Contenha o estomago, e você entrará no paraíso Mas se você agradar e mimar seu estômago, você lançara a si mesmo sobre o precipício da impureza corporal, no fogo do castigo e da fúria, você irá vulgarizar e escurecer sua mente, e desta maneira você destruirá seus poderes de atenção e auto-controle, sua sobriedade e vigilância." Ignatius Brianchaninov (Bispo Russo do séc. XIX)

"A gula não denota, nenhum desejo de comer e beber, mas um desgovernado desejo.... abandonando a ordem e a razão, na qual consiste o beneficio da virtude moral." Thomas de Aquino (teólogo)


O que é compulsão alimentar?
Quais fatores levam alguém a desenvolver compulsão alimentar?

Fatores desencadeantes

Medo e compulsão alimentar






O QUE É COMPULSÃO ALIMENTAR ?

Você não tem compulsão alimentar por comer demais na ceia de natal ou na páscoa, nem quando "repete" a sua sobremesa favorita.

Compulsão alimentar é um transtorno sério que afeta 3 a 5% dos homens e mulheres americanos.

A compulsão alimentar envolve o consumo de uma grande quantidade de comida, de forma incontrolável e de maneira rápida, até o ponto de sentir-se "cheio" (desconfortavelmente "cheio"). Estes episódios de compulsão são chamados de binge. Poderíamos traduzir binge como "ataques" de compulsão alimentar. Estes episódio não são motivados apenas uma fome "física". Embora períodos de restrição alimentar podem levar a ataques de compulsão. Mesmo que a fome "física" esteja presente, existem outros "gatilhos" de caráter psicológico, que podem variar desde à ansiedade, como o medo de "falhar" ou de ser rejeitado, sentimentos e/ou idéias de inadequação, ou expectativas frustradas.

A compulsão pode ocorrer de maneira espontânea ou planejada. Pode se comer tudo que estiver "na frente" e disponível, sem critério entre paladar (comida fria, misturas de alimentos doces e salgados), nem qualidade (pode-se buscar alimentos no lixo, ou vencidos).

Os episódios de binge, ocorrem tanto na bulimia, quanto no transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP). Na TCAP, não existe purgação envolvida, isto significa que não é feita por parte da pessoa qualquer tentativa para se "livrar" do alimento ingerido, como vômitos, uso de laxantes e/ou diuréticos, e/ou exercícios físicos exagerados. Porem podem existir episódios esporádicos de restrição alimentar e tentativas repetitivas de se submeter a dietas de emagrecimento, já que a maioria daqueles que sofrem de TCAP encontram-se acima do peso.

Para que seja estabelecido um diagnostico de compulsão alimentar, alguns critérios devem ser respeitados:

O comportamento deve ocorrer no mínimo duas vezes por semana, por um período mínimo de seis meses.

A compulsão alimentar tem como resultado uma serie de conseqüências tanto físicas quanto emocionais.

Imediatamente apos um ataque de compulsão são freqüentes e comuns os sentimentos de vergonha, culpa, ansiedade, depressão e auto depreciação. A sensação física de desconforto grastrointestinal é freqüente e resulta do grande volume de alimento ingerido. A pessoa experimenta sensações de letargia e fadiga.

A manutenção deste comportamento por meses ou anos, intensifica os sentimentos de depressão, raiva, tristeza e solidão. O isolamento social ocorre tanto pela aparência física (TCAP pode levar a casos de obesidade mórbida), quanto pela quantidade de tempo requerida para executar e se "recuperar" dos ataques de compulsão. Um sentimento intenso de vergonha acompanha este transtorno, ainda que ele ocorra "escondido". Talvez a conseqüência mais critica do binge é o ganho de peso. Enquanto alguns como aqueles que tem bulimia mantém um peso "normal" (se pode ser chamado de "normal" um peso mantido a custa de purgações e /ou medicamentos), a maioria apresenta sobrepeso e obesidade em graus variados, o que freqüentemente resulta em complicações médicas. Estas complicações incluem doenças cardiovasculares, hipertensão, aumento nas taxas de colesterol e triglicérides, diabetes do tipo 2 e gota.

"A boa fome, não há mau pão"

Avalie as suas crenças sobre a finalidade de comer. Existem duas razões básicas para comer: nutrição e prazer. O alimento fornece o que o organismo necessita e proporciona prazer. Ambos, a nutrição e o prazer devem ser levados em conta. Na compulsão nenhuma destas duas funções esta presente. Com freqüência o tipo de alimento ingerido não beneficiará o organismo, e não existe uma satisfação no ato de se alimentar.

Reconheça que existe um problema. Se concentre no seu comportamento e pergunte: "Eu como por outras razões alem de me alimentar e sentir prazer?" Então, considere quais necessidades você esta tentando satisfazer através da comida.

Não faça dietas restritivas e sem a orientação de um profissional qualificado (nutricionista). Muitas vezes a compulsão alimentar é desencadeada por dietas restritivas. Muitas destas dietas sem orientação envolvem privação que pode levar a compulsão.Ao invés disso, siga as recomendações de um profissional e procure aprender a reconhecer os sinais de fome e satisfação do seu corpo. Se tiver vontade de comer, pergunte: "Eu realmente estou com fome?". Embora a fome seja uma sensação física, ela pode ser subjetiva e não objetiva como a dor. Ninguém fala: "Acho que estou com dor". A dor é uma sensação física real e objetiva. Você tem dor, ou não tem dor. Porem podemos nos referimos a fome como : "Acho que estou com fome". Você pode ter vontade de comer, sem necessariamente sentir fome. Por isso tente compreender se o que você sente é fome, ou pode ser solidão, tédio, frustração, depressão, etc.

O tratamento da compulsão alimentar é multidisciplinar. O psicólogo irá ajuda-lo a descobrir os "por quês" do seu comportamento frente à alimentação e descobrir novas maneiras de lidar com as emoções que envolvem este tipo de comportamento. Existem novos medicamentos que são úteis na redução da compulsão e no controle dos transtornos associados como a depressão e a ansiedade, que podem ser indicados por um médico. O nutricionista é indicado para a reeducação e planejamento alimentar.



A compulsão alimentar caracteriza-se pela ingestão de grandes quantidades de alimento, mesmo quando a pessoa não está com fome. come-se pôr ansiedade, stress ou outra emoção negativa, ou não. Esses ataques de comer apresentam certas características:
Ingestão de grande quantidade de alimentos num período curto de tempo, algumas pessoas podem chegar a ingerir 5.000 calorias em um período de 2 horas (no caso das compulsões graves).
Preferência pôr alimentos mais calóricos como doces e carboidratos gordurosos
A pessoa come mais rápido do que o normal
Pode chegar a Comer até se sentir cansada e/ou empanturrada
Pôr vergonha poderá comer escondido.
Existe uma sensação de descontrole, a pessoa não consegue controlar o impulso de comer.
Após o episódio compulsivo, surgem sentimentos de culpa, falta de autocontrole, além de auto rejeição o que causa cada vez mais baixa auto-estima.
Voltar

Quais fatores levam alguém a desenvolver uma compulsão alimentar?


Fatores genéticos hereditários: ainda estão sendo estudados, o que já foi comprovado é que existe a influência genética.

Estudos já demonstram que a incidência de transtornos alimentares em gêmeos idênticos é maior do que em gêmeos fraternos.
Fatores Ambientais: Pessoas que convivem em ambientes aonde existe um grande consumo de comida, e/ou onde as pessoas se utilizam da comida como fator agregador, poderão apresentar uma tendência maior para a compulsão. ex. Família Italiana.
Fatores Metabólicos: Segundo algumas pesquisas, certas pessoas apresentariam uma espécie de “falha” no sistema de saciedade. Esse sistema é o responsável pôr pararmos de comer quando nos sentimos satisfeitos. No caso do compulsivo ele só receberia no cérebro esse estimulo para parar de comer, indicando que o apetite já foi satisfeito, tardiamente. O que faria com que tivesse que comer mais do que as outras pessoas para se sentir satisfeito.

Fatores Culturais: Hoje em dia nossa cultura passa uma imagem de valorização do chamado “corpo magro ideal”, aprendemos que se tivermos o tal “ corpo ideal “ nossa vida será sem problemas, ganharemos o afeto e admiração de todos. Temos que ser magros. Ao mesmo tempo existe uma quantidade muito maior de alimentos "engordativos".
Fatores Psicológicos: Os fatores psicológicos representam uma grande influência no desencadeamento da compulsão. E na dificuldade de emagrecer. Constituindo-se em um fator de resistência ao emagrecimento e ao controle da compulsão.

O que se passa entre nossos pensamentos e nosso estômago que nos faz comer mais do que o necessário?

ALIMENTO = SENSAÇÃO DE PRAZER E RELAXAMENTO
Desde o nascimento o alimento é associado com sensações de prazer,alegria relaxamento e conforto.
Uma criança recém nascida sente uma sensação desagradável, traduzindo-se em dor física quando sente fome. Esta criança chora, porque essa sensação é expressa através do choro. Quando recebe o alimento a sensação desagradável, de dor, é eliminado e substituído por uma sensação de prazer e conforto. Associa-se também uma sensação de aconchego e carinho durante a amamentação, onde existe o contato físico com a mãe.
A criança vai crescendo e a comida continua a ser associada com outros sentimentos de prazer:
Festinha de aniversario= presentes, alegria, carinhos dos familiares e coleginhas e... comida, muita comida...


COMIDA assume papel de recompensa e RECONHECIMENTO
Ex: “Se fizer o que a mamãe quer, te levo no Mac Donald's”,
INSEGURANÇA E INADEQUAÇÃO
Quando começamos a nos socializar, freqüentar a escola, começam a surgir as comparações com outras pessoas ou padrões de modelos.
AUTO-REJEIÇÃO
Quando nos comparamos a modelos, e queremos ser como eles, estamos negando nosso verdadeiro EU, daí começamos a nos negar e REJEITAR.
"TEM QUE"; "TEM QUE"; "TEM QUE"
A ansiedade aparece como resposta as exigências que impomos a nós mesmos.
São os famosos "TEM QUE", nos impomos uma série de IMPOSIÇÕES: Para ter sucesso tenho que ser magro, Para ter carinho tem que EMAGRECER. E pôr assim vai...
ANSIEDADE
Quando não conseguimos atender as exigências dos "TEM QUÊS" que nos impomos, nos sentimos ansiosos, estressados, culpados e com raiva. Quando não conseguimos expressar e lidar de maneira adequada com esses sentimentos, podemos voltar ao nosso estágio primário da infância, quando a ansiedade e o stress eram atenuados pela COMIDA.
Já que desde a infância associamos COMER = TER PRAZER E RELAXAR.
A comida esta a nossa disposição quando as pessoas que amamos não estão, a comida não se levanta e vai embora, a comida não nos magoa, a comida não diz não. a comida está sempre presente, a comida dá prazer, pôr isso a comida torna-se a coisa mais próxima do amor. mas a comida é apenas um substituto do amor, do carinho, do CONFORTO, do prazer, etc.
Lembre-se que a comida não é, nem nunca SERÁ ESSE SENTIMENTO.
"A mangiare ed a grattare basta solo cominciare":
"Comer e coçar, basta começar"


COMPULSÃO
A comida surge como resposta ao desconforto causado pelas sensações de stress, culpa, ansiedade, raiva, etc. Quando nos sentimos descontentes com alguma situação temos a tendência de não demonstrar esse descontentamento com o fato, a situação ou a pessoa, que provocou esse sentimento. Quando “guardamos” esses sentimentos dentro de nós estamos negando a expressão desses sentimentos, pensamentos e crenças. Guardar tudo isso é se negar e criar ansiedade que leva ao comportamento compulsivo. Quanto mais eu nego meus sentimentos, mais compulsivo serei.
A Comida como dissemos anteriormente foi associada a sensações de prazer e conforto desde o nascimento.
COMPULSÃO = CULPA = SE MALTRATAR = SE COBRAR
O comportamento compulsivo leva a sentimentos de culpa e vergonha. Daí começam a vir os maus tratos, você passa a não se gostar e passa a se cobrar para parar de ser compulsivo e emagrecer. A sua vida vira uma eterna cobrança. e a auto-estima fica lá embaixo...

BAIXA AUTO-ESTIMA
O comportamento compulsivo, nos seus fundamentos, está ligado a falta de amor-próprio, a baixa auto-estima; é a expressão da crença (ERRADA) de que não somos bons o bastante.
Texto: Valéria Lemos Palazzo Psicóloga CRP 06/35173
Voltar




Fatores Desencadeantes
As crises não são todas parecidas. Uma mesma pessoa pode tanto ter uma crise "clássica" de compulsão, caracterizada por uma rápida ingestão de uma grande quantidade de comida, particularmente de alimentos ricos em hidratos de carbono (os quais normalmente a pessoa se priva), como uma crise "subjetiva" , quando a ingestão de um alimento "normal" desencadeia o mesmo sentimento de perda de controle e vergonha da crise "clássica".

"La faim fait sortir le loup du bois": "A fome faz sair o lobo do mato"

Provérbio Francês

Fatores que podem desencadear uma crise e o comportamento compensatório conseqüente como vômitos, uso de laxantes e/ou diuréticos, e a pratica exagerada de exercícios físicos:

Fatores relativos a alimentação e comida:

Exposição a alimentos ricos em calorias

Sentimento de ter transgredido uma regra alimentar

O fato de pensar "desesperadamente" em comida

O "habito" de ter crises

A sensação de estar "inchado" depois de comer

Fatores relacionados a idéias negativas ou preocupações relacionadas com o peso e/ou imagem:

Sentir-se Gordo(a)

Sentir-se "apertado" nas roupas

Surpresa por pesar mais do que esperava

Estados de Animo Desfavoráveis:

Depressão

Sentimento de vazio, solidão e/ou isolamento

Estado de ansiedade, tensão, ou de apreensão

Momentos de irritabilidade, e/ou raiva

Tensão pré menstrual

Voltar


MEDO E COMPULSÃO ALIMENTAR


O medo na compulsão alimentar aparece como um elemento resistente. Ao mesmo tempo em que mantém um realidade (estar acima do peso, ser compulsivo), vamos criando elementos de resistência e de proteção relativos à aquela realidade. Por exemplo: "Eu quero ser amada, mas tenho muito medo do abandono". Porem quem esta disposto a amar o outro, e deixar-se amar, corre o risco de ser abandonado. O medo de ser abandonado faz com que a pessoa comece a criar comportamentos de proteção, que irão isolá-lo do seu medo de ser abandonado. O abandono é visto como ameaçador, ruim e indesejável. Posso "manter" minha compulsão porque ela tem uma utilidade: Me manter afastada de relacionamentos amorosos, e assim evitar o abandono.

Na vida profissional pode acontecer o mesmo. Caso eu não esteja tão bem na vida profissional como gostaria, posso atribuir este fato, não a algum tipo de "falta" minha ( me dedicar mais as minhas tarefas, me aprimorar, ser mais ousado), mas ao meu "problema" de excesso de peso.Neste caso não posso "me culpar" pelas minhas falhas.

O problema é que vamos protegendo essa condição em nós mesmos, mesmo que ela pareça desagradável e não nos proporcione conseguirmos aquilo que queremos.

Uma pessoa com medo de se expor, mas que quer ter sucesso, pode se utilizar do excesso de peso para não se expor. Porem em qualquer situação de sucesso, você estará exposto. Muitas pessoas perfeccionistas tem medo de serem "vistas" fora do "seu melhor", porque não se assumem com o realmente são. Acreditam que tem que ser perfeitas, por isso tem medo dos outros e de que eles possam "ver quem ela é". Neste caso a defesa pode aparecer na forma de excesso de peso, para que a pessoa não se exponha e se proteja. A crença é que não se expondo, ela estará protegida das criticas das outras pessoas. Mesmo tentando uma mudança de vida, as defesas internas podem fazer alguém fracassar. Estas defesas tem que fazer com que você não esteja em evidencia. Estas defesas foram criadas e treinadas por você. Suas crenças internas serviram como elemento reforçador para cada uma delas.

Por isso você pode começar uma dieta (reeducação alimentar) e não levar adiante. Começa a fazer exercícios e larga. Emagrece e engorda tudo novamente. Você pode estar vivenciando tudo isso, para impedir que venha a passar por coisas que teme. Estas defesas vem e te "pegam".

Por isso você tem que se perguntar que resistências criou ? Quais são os seus medos ? O que existe de perigosos em emagrecer ?

-------------------------------------------------------------------------------------

A compulsão alimentar é um transtorno muito frequente e fácil de identificar. Pessoas que apresentam ataques repetitivos de ansiedade que as levam a comer desesperadamente grandes quantidades de comida (normalmente alimentos com baixo valor nutritivo e elevado teor calórico), que são consumidos sem nenhum critério de preparo ou controle, e em qualquer momento do dia, podem dizer que sofrem de compulsão alimentar.

Comida fria, caixas inteiras de chocolate, latas de leite condensado, qualquer tipo de doce ou frituras, normalmente acabam sendo o alvo destes rápidos momentos de compulsão.Tanto homens quanto mulheres podem apresentar este transtorno alimentar. Nos últimos anos observou-se uma crescente ocorrência de casos destes transtorno em crianças e adolescentes, principalmente naquelas que já apresentam sobrepeso e obesidade.

O desencadeamento dos episódios de compulsão normalmente ocorrem após algum descontrole emocional ou psicológico. Problemas familiares, estresse no trabalho, desentendimentos ou frustrações amorosas, são situações que levam a uma crise de compulsão alimentar. As crises contínuas podem acarretar um aumento significativo do peso corporal. Obesidade e a depressão podem ser parceiras e/ou consequências destes repetitivos episódios de compulsão.

A melhor maneira de controlar e tratar a compulsão alimentar é procurar a orientação nutricional para uma reeducação alimentar, além de um acompanhamento psicológico e, se necessário, o uso de medicamentos.

Veja algumas dicas que podem ajudar a evitar uma crise de compulsão alimentar:

- Procure organizar melhor as suas refeições. Tente fazer 3 refeições principais equilibradas, intercalando entre estas, alimentos leves como frutas, iogurtes, vitaminas ou barrinhas de cereais.

- Observe a sua mastigação, tentando comer devagar para estimular a saciedade.

- Já deixe separadas as porções corretas que você deverá consumir. Inicialmente esta atitude ajuda a evitar um consumo alimentar desnecessário.

- Procure ocupar a sua cabeça com atividades que não estejam vinculadas aos alimentos: pratique um esporte, vá passear, leia um livro ou faça um artesanato.

Um peso corporal saudável e uma sensação de bem estar, serão consequências naturais do controle da compulsão alimentar.

-------------------------------------------------------------------------------------

Compulsão Alimentar



A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, ou «depenica» constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto. Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias. A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconómico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças. Infelizmente, não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.



Sinais de Compulsão Alimentar


Quem sofre do transtorno de compulsão alimentar consome grandes quantidades de comida de uma só vez ou come constantemente durante um determinado período (por exemplo, durante uma festa de aniversário ou na Consoada) mas não purga ou se liberta da comida depois. O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:

● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;

● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;

● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;

● Esconder comida para episódios de voracidade;

● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;

● «Depenicar» ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;

● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;

● Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;

● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;

● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.



Diagnóstico de Compulsão Alimentar


O transtorno de compulsão alimentar deve ser diagnosticado por um profissional qualificado, de acordo com os critérios de saúde mental reconhecidos. Estes critérios de diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso e sensação de perda de controlo durante os episódios, bem como episódios de compulsão alimentar com pelo menos três das seguintes características: comer depressa, comer até atingir mal-estar físico, comer quando não se tem fome, comer sozinho ou ter sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação. Outros critérios incluem expressão de ansiedade ou angústia em relação à ingestão compulsiva, episódios de voracidade que ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses e compulsão alimentar sem recurso posterior a um método de purga (vómito auto-induzido, exercício excessivo, etc).



Obter Ajuda e Tratamento


Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas do paciente. As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planeamento nutricional.

Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controlo médico e alguns medicamentos, como anti-depressivos, para o tratamento de condições associadas.

O transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal compreendido. Qualquer informação adicional sobre o transtorno de compulsão alimentar deve ser procurada junto de um médico, um especialista em transtornos alimentares ou outros terapeutas relacionados com este tipo de condição de saúde.

Compulsão Alimentar Noturna

O dia transcorre tranqüilamente, mas para algumas pessoas comer não importa muito. Café da manhã, almoço e jantar bem simples, quase uma dieta rigorosa! É somente quando cai a noite, que os portadores da síndrome da alimentação noturna sentem um desejo imperioso de levar (bastante) comida à boca.

O que caracteriza essa síndrome é justamente o hábito das pessoas comerem o equivalente a 50% da ingestão alimentar total diária após as 19 horas, quando o metabolismo é mais lento (veja infográfico). Os pacientes apresentam também perda de apetite pela manhã, têm problema de insônia e de sono fragmentado, levantando-se uma ou mais vezes da cama.

“Esses episódios noturnos de ingestão alimentar são diferentes dos vividos por quem tem compulsão alimentar. Quem tem a síndrome noturna faz pequenos lanches à noite, antes ou após iniciado o sono, e tem a sensação de que sem esses lanches não seria possível dormir”, descreve o psiquiatra Alexandre Azevedo, coordenador do Grupo de Estudos de Comer Compulsivo e Obesidade (Grecco), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (FMUSP). A ‘necessidade’ de comer, nesse caso, é exclusivamente noturna e durante o dia o indivíduo tem uma ótima relação com a comida. Acreditase que a síndrome afeta 1,5% da população em geral e 8% dos obesos.

Efeitos no sono e no peso

O problema gera dois principais efeitos. Um deles é a insônia, levando a distúrbios em cascata, como fadiga, sonolência, dores de cabeça, irritabilidade, descontrole emocional, perda de atenção e concentração, prejuízo no rendimento profissional. O outro é o ganho de peso e conseqüências associadas, como hipertensão, diabetes, elevação de colesterol e triglicéride e muitas vezes intoxicação alimentar. “O problema maior é o sofrimento psíquico, acompanhado de tristeza e angústia, pelo fato do paciente não conseguir manter um bom padrão de sono nem evitar os episódios de lanches noturnos”, relata o médico Azevedo.

O portador da síndrome noturna até reconhece que seu comportamento alimentar é problemático, mas raramente busca tratamento especializado. Há um forte componente emocional associado à manifestação do distúrbio da compulsão noturna como válvula de escape, diz João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): “muitas vezes a pessoa come à noite para se livrar das críticas por comer exageradamente e também como uma forma de esconder os problemas que o levaram àquela compulsão”, afirma o médico.

Como reconhecer

Para caracterizar a síndrome, é preciso que haja o que os médicos chamam de ‘recorrência noturna’ por pelo menos três meses. Segundo o médico João César, há diversos quadros de ‘compulsão’ já identificados e diagnosticados. Os principais incluem a concentração das refeições no período noturno e — a mais grave e preocupante — a que leva a pessoa a interromper o sono para aplacar a fome que a consome. “Esses pacientes tendem a ficar cada vez mais obesos se não buscarem tratamento”.

O coordenador do Grecco, Alexandre Azevedo, esclarece: outros lanches noturnos esporádicos, como aqueles para aliviar uma ‘dor de estômago’ ou por um estado de hipoglicemia, comum aos diabéticos, ou por dificuldades para dormir, são relativamente comuns e não entram na classifi- cação da compulsão noturna para comer. Os médicos dizem que não há evidências claras de quais seriam os ‘gatilhos’ que desencadeiam a síndrome, mas eventos estressores geradores de ansiedade, em um indivíduo predisposto, podem certamente desencadear o problema.

Tratamento ainda engatinha

Por se tratar de um problema ainda em estudo, sem critérios diagnósticos bem definidos, não há consenso sobre tratamento. Em geral, são usados remédios, pois a terapia nutricional ou a psicoterapia tem pouco impacto sobre os sintomas. Os pacientes não respondem aos indutores do sono ou a medicamentos para a ansiedade. Na falta de estudos prévios, os médicos optam pela escolha do tratamento com base no relato de cada caso e em sua experiência clínica.

Normalmente, a preferência recai sobre antidepressivos que agem para garantir maior regularidade do padrão de sono e adequação da saciedade, atuando na compulsão para comer. Os sintomas podem se estabilizar, mas, segundo o psiquiatra, não é possível ainda falar em resposta definitiva ou a longo prazo, pois, como os mecanismos desencadeadores da síndrome ainda são desconhecidos em sua totalidade, os sintomas podem retornar.

“A orientação normalmente é também dietética, com a introdução de alimentos no jantar que dêem maior sensação de saciedade”, explica João César.


Uma das razões para o ganho de peso

Segundo o psiquiatra Alexandre Azevedo, um estudo que avaliou o perfil neuroendócrino destes pacientes observou que os portadores da síndrome alimentar noturna apresentavam níveis inferiores de leptina durante os períodos noturnos e diurnos, quando comparados a indivíduos sem o problema. A leptina é um dos neuromoduladores envolvidos no controle do apetite e funciona como um sinalizador de saciedade, ou seja, a sua liberação equilibrada permite ao indivíduo perceber-se saciado de forma adequada. Estudos associam a resistência à ação da leptina como um ‘facilitador’ da obesidade.

“Sempre que engravidava, engordava muito. Cheguei a pesar 100 kg (com 1,58 metro de altura). Passei a tomar remédios para emagrecer e reduzi meu peso para 57 kg. Há três anos, perdi o controle. Não conseguia dormir e ia para a geladeira. Comia o que via pela frente, até um pudim inteiro. A comilança me fazia dormir. Comecei a engordar de novo e o remédio já não fazia efeito. Não conseguia mais dar aulas, me descontrolava à toa. Fui encaminhada para tratamento à base de tranqüilizante e remédio para diminuir a compulsão alimentar. Hoje, durmo a noite toda e mantenho meu peso na faixa dos 57 kg.

Rosemary Chelotti, 54 anos, professora

“Ao acordar, tomo apenas uma xícara de café. Almoço e janto pouco, mas depois das 21 horas tenho muita fome. Na verdade, sempre fui viciado em comer à noite e de madrugada, geralmente lanches fartos e refrigerante. No ano passado, cheguei a pesar 154 kg (tenho 1,80 metro) e fiquei em um spa para me recuperar. No último ano, passei a fazer musculação e aeróbica e hoje peso 130 kg. Mas ainda não consigo controlar a vontade de comer à noite. É só levantar para ir ao banheiro que sinto vontade de ir à geladeira. Por isso, eu resolvi me inscrever no Hospital das Clínicas para começar a me tratar.”

Luiz Paulo, 44 anos, fisioterapeuta

Desregulando o nosso relógio interno

À noite, o metabolismo do organismo cai drasticamente. entenda o porquê

Durante o dia, os aprincipais hormônios ativos são o cortisol e a adrenalina, cujo estímulo é liberado no cérebro. É por meio deles que ocorre o equilíbrio entre a produção de energia necessária ao funcionamento do corpo, enquanto há trabalho físico e mental constantes. Outros hormônios envolvidos são os tireoideanos, que têm a função de regular o metabolismo. Quando escurece, o nível desses hormônios cai para adaptar o organismo ao menor nível de atividade. Nesse período, tudo o que é ingerido é facilmente incorporado e estocado no tecido gorduroso. Isso porque o sangue se concentra no aparelho digestivo, em vez de estar diluído sob a ação dos hormônios moduladores que atuam durante o dia. Assim, devemos optar por alimentos leves à noite. Carboidrato, açúcar, gordura e fritura elevam o depósito adiposo, sem saciar a fome.

O Processo Passo-a-Passo:
1. À NOITE, o organismo desacelera
2. O CÉREBRO REDUZ OS COMANDOS para liberar os hormônios (cortisol e adrenalina) que garantem a energia vital para as atividades durante o dia
3. HIPÓFISE
4. A HIPÓFISE ‘AVISA’ PARA A TIREÓIDE baixar a produção hormonal, o que faz o metabolismo ficar mais lento
5. TIREÓIDE
6. O SANGUE SE CONCENTRA no aparelho digestivo, um dos sistemas que precisa de energia — mesmo quando estamos em repouso
7. OS ALIMENTOS SÃO RAPIDAMENTE ABSORVIDOS e estocados no tecido gorduroso. Por isso é mais fácil ganhar peso com refeições noturnas

TRATAMENTO

A compulsão alimentar noturna ocorre, freqüentemente, em pessoas que até têm alguns hábitos alimentares adequados durante o dia, mas que à noite comem sem controle, principalmente alimentos ricos em gordura e açucar. Muitas dessas pessoas justificam ter insônia caso não alimentem-se á noite.
Isso ocorre ou por problemas emocionais ou pela falta de disciplina alimentar, por isso os cuidados deverão ser tanto psicológicos quanto nutricionais.
Há também aquelas pessoas que por trabalharem muito durante o dia, deixam a alimentação para segundo plano, e em função disso alimentam-se excessivamente à noite. Mesmo com um dia muito agitado programe-se para realizar as refeições corretamente.
Outra situação comum é a de pessoas que usam o horário das refeições para irem ao banco, à ginástica ou fazer outro tipo de atividade. A conseqüência negativa disso é a compulsão alimentar noturna associada à falta de atividade física. Em geral essas pessoas ocupam-se bastante no decorrer do dia, mas à noite sentem-se ansiosas e solitárias, fazendo da comida e da geladeira suas companheiras e a solução de seus problemas.
Por tudo isso, deve-se procurar respeitar sempre os horários das refeições, alimentando-se de 3 em 3 horas, ou no máximo de 4 em 4, evitando sempre a sensação de fome.
Deve-se realizar o café da manhã, almoço e jantar, e nos intervalos das refeições inclua o lanche da manhã, da tarde e noite...
É preciso fazer um lanche leve antes de dormir que pode ser um iogurte diet, um copo de Ades, queijo magro... Ainda assim se sentir fome, tome água!

Emagrecer rápido é emagrecer mais

Emagrecer rápido faz com que as pessoas percam mais peso no final do regime. Esta é a conclusão de um estudo desenvolvido na Universidade de Melbourne, na Austrália. Entretanto, afinar o corpo em pouco tempo sem a prática de exercícios pode levar à perda de massa muscular em vez de gordura, trazendo riscos à saúde.

A pesquisa mostrou que pessoas que perderam 1,5 kg por semana, numa dieta com 12 semanas de duração, tiveram melhor resultado do que aqueles que perderam peso lentamente, como 0,5 kg por semana, durante 36 semanas. Os resultados foram que 78% das pessoas que perderam 1,5 kg emagreceram mais no final do tratamento, contra 48% do outro grupo.

Do lado extremo, o estudo também adverte contra uma perda de peso radical (2,5 kg em média por semana, em 4 semanas) com dietas muito restritivas, pois acarretaria uma série de consequências para o organismo.

Não há uma quantidade de peso ideal para se perder em uma semana, já que cada pessoa reage de uma maneira. Mas é quase um consenso considerar uma margem entre 1 kg e 1,5 kg por semana, sem restrição calórica violenta, um número razoável.

“Emagrecer depende de diversos fatores variáveis como idade, peso inicial, taxa metabólica, nível de estresse, tipo de trabalho realizado e prática de atividade física. Se duas pessoas fizerem a mesma dieta elas terão resultados diferentes”, justifica a nutróloga e médica ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.

Para o médico fisiologista Egberto Moura, professor do Instituto de Biologia, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o padrão de segurança varia de acordo com o organismo.

“Algumas pessoas perdem de 4 a 6 kg em um mês, apenas com dieta e exercício. Não há problema algum, desde que sejam acompanhadas por um médico. Entretanto, se a perda for acentuada, de 2,5 kg por semana, e em um espaço de tempo curto, as consequências de desequilíbrio hídrico, vitamínico e energético, produzem um absoluto mal-estar físico e até mental, que produz a desistência do tratamento adotado”, diz Egberto.

Massa gorda x massa magra

De acordo com fisiologista Raul Santo de Oliveira, professor de fisiologia do exercício da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), normalmente para o indivíduo conseguir perder peso de maneira rápida, ele lança mão de recursos arriscados como consumo de medicamentos, dietas perigosas e restritivas e jejuns prolongados. “Nesse processo há muita perda de líquido, que leva embora sais minerais e outros nutrientes importantes, além da redução de massa magra (músculos)”.

Segundo o fisiologista, o saudável é ganhar músculos e perder gordura; e a margem de segurança para isso acontecer é perder de 3 a 4 kg em um mês. “Se uma pessoa perder muita massa magra durante um tratamento é porque algo está errado. Pode ser a fórmula dos medicamentos, o programa de atividade física ou mesmo a dieta que está inadequada”, alerta Moura.

Vale lembrar que os músculos queimam mais calorias do que as gorduras, e quando se perde mais músculos e água do que gordura ocorre o efeito platô, isto é, se estaciona em um determinado peso e, por mais que se esforce, o ponteiro da balança não abaixa.

A coluna também sofre

O emagrecimento rápido ainda está relacionado com sérios problemas de coluna e, claro, de postura. A culpa é da flacidez muscular que se instala de forma generalizada no organismo. “A perda de massa magra atinge diretamente os músculos esqueléticos, que sustentam a coluna vertebral. Isso pode causar dor. Por isso é tão importante praticar algum exercício de força quando se emagrece para fortalecer a musculatura”, justifica Raul Oliveira, da Unifesp.

“Os músculos sem tônus ou sem função perdem consistência, se retraem, ficam menores em comprimento e perdem a capacidade de se alongarem e permitirem movimentos”, complementa Marcelo Garcia, do Espaço Personal, que enfatiza: ”90% das pessoas com mais de 27 anos que chegam à clínica têm algum desequilíbrio físico que desencadeia uma dor. O motivo quase sempre é a combinação de dietas malucas sem atividade física”.

Quando a dor começar a ser crônica, principalmente na região lombar, é bom examinar, pois em um estágio avançado pode sinalizar um princípio de hérnia ou protusão.

“Entre as carências nutricionais que uma restrição calórica muito radical pode causar estão a falta de cálcio e magnésio, o que contribui para o enfraquecimento ósseo e a perda de sua densidade, tornando os ossos porosos e frágeis”, complementa a nutróloga Mazaracki.

Atividade física controlada

Na empreitada para emagrecer, a prática de atividade física é necessária, mas é preciso cautela para evitar exageros, sobrecarga e consequentemente exaustão muscular.

Os sedentários precisam de cuidado em dobro – começando bem devagar, mas mantendo a frequência regular de 4 ou 5 vezes por semana. A escolha da modalidade também é importante nessa crucial transformação que é sair da inércia do repouso e ir malhar.

“É imprescindível escolher algo que dê prazer, essa é a única maneira de manter o pique e a disciplina. O bônus é um bom condicionamento físico e cardiorrespiratório e um metabolismo mais acelerado, por conta do aumento da massa muscular”, lembra a médica ortomolecular.

“Um bom começo, que não compromete nada, é caminhar. Andar pelo menos uma hora, todos os dias da semana, mantém o sistema cardiovascular em forma, além de prevenir a obesidade”, aconselha Egberto. E nada de começar a correr nos primeiros sinais de emagrecimento. Os músculos podem não estar preparados para a sobrecarga.

Tirando a dúvida

Para conseguir saber quanto se perdeu de massa magra ou gorda em um programa de emagrecimento, só mesmo apelando para a tecnologia, é difícil até estimar sem o auxílio de aparelhos de medição apropriados.

“Com um acompanhamento médico é possível fazer uma avaliação corporal do indivíduo. Um bom método, considerado de alta precisão, para se medir os percentuais de gordura, massa magra e água é a bioimpedância”, lembra a endocrinologista Vania Nunes, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista.

Outra opção é fazer um exame com o plicômetro, que mede o nível de adiposidade do corpo.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dietas para várias funções vitais - não só para emagrecer

Sempre há uma forma de consumir os alimentos que respondem às suas necessidades. Identifique seu objetivo e busque o cardápio correto. As sugestões são do nutrólogo Alberto Birman e do endocrinologista Alberto Serfaty, ambos do Rio de Janeiro

PARA MANTER O PESO
Com uma oferta avassaladora de alimentos engordativos e o aumento da obesidade, manter o peso tornou-se uma tarefa complicada. Para conseguir essa proeza a gente precisa balancear a quantidade de calorias que ingere com o gasto calórico. Uma pessoa sedentária tem um gasto de cerca de 1.500 calorias por dia apenas para manter as funções fisiológicas. Isso quer dizer que, para não engordar nadinha, teríamos (e temos) que consumir apenas 1.500 calorias por dia.

Que alimentos escolher: peixe, frango, ovos, frios, queijos light, iogurte light, gelatinas diet e light, refrigerantes diet e light, abacate, azeite de oliva, azeitonas, pão integral, berinjela, cereais, nozes, castanhas, avelãs, massa integral, soja, água-de-coco, saladas de folhas verdes e legumes.

Por que funcionam: os alimentos diet e light geralmente são menos calóricos porque possuem menor quantidade de gordura ou açúcar. As folhas verdes, quando consumidas como primeiro prato nas refeições, saciam rápido, fazendo que se coma menos, pois possuem fibras. Vale a pena também abolir doces, farinhas brancas, biscoitos, pães e massas não integrais. E fugir do sedentarismo, fazendo no mínimo 30 minutos de atividade física por dia.

Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de leite de soja batido com baunilha + 2 torradas com patê de berinjela com requeijão e nozes
LANCHE DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de vitamina de abacate
ALMOÇO
● 1 porção pequena de lasanha de berinjela à bolognesa + 1 filé de frango recheado com cream cheese e pimenta rosa.
● 1 pote de gelatina dietética como sobremesa
LANCHE DA TARDE
● 1 copo de 200 ml de água-de-coco + 1 fatia de queijo coalho com orégano derretido no microondas + 2 torradas light
JANTAR
● 3 col. (sopa) de bacalhau grelhado ao alho e óleo com couve, brócolis, cebola e ovos cozidos + salada de palmito com azeitonas pretas
● 4 morangos com creme de leite light como sobremesa
CEIA
● Porção pequena de um mix de nozes, castanhas e avelãs

ANTIESTRESSE
Se você vive à beira de um ataque de nervos, está mais do que na hora de equilibrar-se. O nervosismo, a ansiedade e a impaciência, que são sintomas de estresse, fazem um mal danado à saúde e à beleza. E mais: você engorda a perder de vista porque o estresse aumenta a ansiedade que, em geral, é compensada com comida.

Que alimentos escolher: leite, queijos, coalhadas, iogurtes, banana, mamão, carnes magras, atum, bacalhau, cebola, grão-de-bico, laranja, limão, pão integral, germe de trigo, feijão, lentilha, soja, massa integral, castanhas, chocolate amargo e chá verde.

Por que funciona: O leite e derivados, as carnes magras e certos tipos de frutas aumentam o triptofano, que é precursor do neurotransmissor de serotonina no cérebro. E esta, responsável pela sensação de bem-estar. As carnes magras também são ótimas fontes de vitamina B12 e ferro. A cebola, por exemplo, possui Quercetina 9, que tem ação comprovada para diminuir a ansiedade.


Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● 1 xíc. (chá) de chá verde + 1 copo de 200 ml de vitamina de banana + 1 fatia de queijo derretido com geléia
LANCHE DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de suco de laranja, mamão e banana + 1 col. (sobrem.) de germe de trigo + 1 fatia de pão de linhaça com requeijão light
ALMOÇO
● 1 sanduíche de pão integral com atum light (em água)
LANCHE DA TARDE
● 1 barra pequena de 30 g de chocolate amargo ou 1 pote de salada de frutas com molho de maracujá
JANTAR
● 3 col. (sopa) de bacalhau com grão-de- bico + 3 col. (sopa) de macarrão integral com brócolis ao alho e óleo + salada de alface, rúcula e cebola. Flocos de gelatina com sorvete de frutas como sobremesa
CEIA
● 1 pote de iogurte de morango salpicado com castanhas

PARA AUMENTAR A ENERGIA
Se você está precisando de mais energia para as tarefas do dia-a-dia, escolha os alimentos certos. Eles vão dar uma injeção de ânimo no seu organismo e mandarão a preguiça e o cansaço para bem longe. Com esse cardápio, no qual se privilegiam proteínas magras, você terá mais pique para enfrentar a rotina.

Que alimentos escolher: carnes magras, iogurte, linhaça, germe de trigo, água-de-coco, banana, maracujá, abacate, suco de tomate, laranja, kiwi, mamão, romã, folhas verdes, guaraná, trigo e cogumelos tipo shitake.

Por que funcionam: as proteínas reconstroem as fibras musculares, e os alimentos ricos em potássio são responsáveis pela contração muscular. Como o potássio é perdido, facilmente, através da urina e do suor, quanto mais reserva desse nutriente você ingerir, mais contração haverá e mais energia o seu corpo vai armazenar. O germe de trigo e a linhaça, além da ação antiinflamatória, também fornecem mais energia para o corpo. Exclua o açúcar simples, o álcool e a cafeína em excesso, que geram uma energia imediata. Só aparente!

Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de água-de-coco + 1 copo de 200 ml de coalhada com semente de linhaça + 1 sanduíche de pão integral com queijo cottage
LANCHE DA MANHÃ
● Bata no liqüidificador 1 copo de leite de soja com 1 1/2 col. (sopa) de farelo de trigo torrado, 1 col. (sopa) de semente de linhaça, 1/2 col. (sopa) de gengibre em pó, 1 col. (sopa) de guaraná em pó
ALMOÇO
● 1 porção pequena de filé mignon com shitake + salada verde à vontade. 1 pote de gelatina diet ou 1 kiwi como sobremesa
LANCHE DA TARDE
● 2 bananas amassadas com gergelim + 1 copo de suco de 200 ml de tomate
JANTAR
● Sopa de lentilha + salada de folhas verdes + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1filé pequeno de salmão grelhado
CEIA
● 1 abacate com creme de leite light

DO COMER SAUDÁVEL
Com o aumento da longevidade e das doenças crônicas, como obesidade, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, as pessoas estão dando preferência aos alimentos que previnem doenças e melhoram a qualidade de vida.

Que alimentos escolher: azeite de oliva, azeitonas, linhaça, germe de trigo, cereais, gergelim, amêndoas, pistache, semente de abóbora, atum, salmão, óleo de girassol, soja, brócolis, cebola, alho, tomate, morangos, repolho, berinjela, aspargos, aipo, feijão, tofu, lentilha, grão-de-bico, romã, chá verde, tomate, iogurte, uva e abacate.

Por que funcionam: o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras é o melhor. As fibras estão em frutas, legumes, verduras e cereais integrais. A par disso, um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) é a peça-chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento. Os alimentos ricos em Ômega 3, como bacalhau e atum, são antiinflamatórios, preventivos de infarto, derrame, câncer e outros males. Iogurte, soja, uva e tomate também são nutritivos e terapêuticos, evitando certos tipos de doença.

Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de suco de uva ou 1 copo de 200 ml de abacate e uma porção de cereal matinal
LANCHE DA MANHÃ
● 1 porção pequena de castanhas, amêndoas e pistaches
ALMOÇO
● 1 filé pequeno de salmão defumado com azeite de oliva, limão, alcaparras e cebola + 3 col. (sopa) de arroz integral + salada de folhas verdes à vontade
LANCHE DA TARDE
● 1 fatia de queijo tofu com azeite e orégano
JANTAR
● 3 col. (sopa) de arroz integral + salada de broto de feijão + suflê de queijo. 1 pote de gelatina com creme de leite light como sobremesa
CEIA
● 1 copo de 200 ml de leite de soja batido com baunilha

COM MALHAÇÃO

Quem faz atividade física pelo menos três vezes por semana tem necessidades nutricionais e metabólicas bem diferentes das pessoas sedentárias. Isso porque precisa de mais energia e de repor os líquidos que são perdidos durante a malhação.

Quais alimentos escolher: mamão, granola, mel, melancia, queijo-de-minas, pão integral, verduras verdes, massas, barra de cereal, banana, pêra, maçã, isotônicos, aveia, arroz, trigo, centeio, soja, feijão, clara de ovo, ervilhas, musli, acerola, batata-doce, aipim e inhame.

Por que funcionam: o gasto de glicose e sais minerais durante os exercícios é intenso. Por isso, após a malhação, é recomendada a reposição de líquidos e potássio, com água-de-coco, banana, malancia ou isotônicos. Os carboidratos complexos, como pães, cereais, arroz, trigo, centeio e grãos, são convertidos em glicogênio, que é armazenado nos músculos e fígado para ser usado como energia no próximo treino. As proteínas magras, por sua vez, devem ser consumidas para reconstruir as fibras musculares, que são rompidas no movimento.

Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● 1/2 mamão com granola e mel + 1 copo de 200 ml de suco de melancia + 1 fatia de queijo-de-minas no pão integral
ALMOÇO
● Salada de verduras e legumes + um prato de sobremesa de massa + 1 filé de frango grelhado. Um sorvete de fruta ou banana como sobremesa
LANCHE DA TARDE
● 1 copo de 200 ml de suco de maçã + 1 sanduíche de queijo-de-minas
JANTAR
● 1 prato raso de sopa de legumes + 1 filé de carne magra grelhada + 2 fatias de pão torrado + 2 barras de cereais
CEIA
● Salada de 3 frutas

PARA CONTROLAR O DIABETES
Como esta é uma doença crônica, que deve ter acompanhamento médico constante, a alimentação adequada é a chave para a qualidade de vida de quem tem esse problema.

Que alimentos escolher: feijão, lentilha, grão-de-bico, frutas secas, adoçante, alimentos diet, azeite, ovo, tomate seco, iogurte natural, omelete, frango, batatas, couve-flor, torrada integral, melão, berinjela, quiabo, chuchu, abacaxi, morango, rabanete e alface.

Por que funcionam: o diabético tem uma deficiência pancreática na liberação de insulina, que é a substância que equilibra, no sangue, o açúcar ingerido. Quando o açúcar não é consumido, dá para manter o pâncreas em repouso. É por isso que, nessa dieta, a prioridade é para proteínas de alto valor biológico (de origem animal). Sementes oleaginosas e frutas secas são permitidas para dar mais energia e disposição. É imprescindível o uso de adoçantes e alimentos diet, sem açúcar.

Modelo de cardápio:
CAFÉ DA MANHÃ
● Omelete de 2 ovos com tomate, cogumelos e cheiro-verde + 1 torrada integral + 1 xíc. (chá) de chá verde
LANCHE DA MANHÃ
● 1 copo de 200 ml de mate sem açúcar, batido com 1 maçã
ALMOÇO
● 1 filé de peito de frango assado com alecrim + 4 batatas bolinha cozidas + 1 pires de couve-flor no vapor
LANCHE DA TARDE
● 1 polenguinho
JANTAR
● salada de alface e rúcula à vontade + 6 tomates cereja + 1 punhado de broto de alfafa + 6 damascos secos em pedacinhos + 4 kani kama + 1 prato raso de sopa de queijo cottage
CEIA
● 1 tangerina

Ervas Medicinais - Cuidando da Saúde

ÓRGÃOS -- VITAMINA e MINERAIS --- ERVAS MEDICINAIS

BAÇO
Complexo B. C Cobre,Ferro,Cloro,Flúor, Magnésio, Potássio e Sódio, Manganês
Alfafa, Broto de trigo, Cereais integrais, Folhas verdes, Melado, Raiz de Dente-de-leão, Cascara sagrada e Grãos.

BEXIGA
A,D Manganês e Potássio
Agrião, Alface, Alimentos amarelos, amêndoas, Beterraba, Cabelo de milho, Açafrão, Amoras, Confrey, Mil folhas, Morango, Raiz de Lótus e Uva Ursina.

BOCA/TRAQUÉIA
A, B, C, D Iodo
Acerola, Algas marinhas, Alho, Cebola, Confrey, Feno grego, Alcaçuz, Framboesa.

CÉREBRO
Complexo B, B12, C, D, E, G Cálcio, Bromo,Cobre, Flúor, Iodo, Ferro, Magnésio, Fósforo, Silício, Enxofre e Manganês.
Cravo vermelho, Flor de laranjeira, Ginseng, Alecrim, Arruda, Salvia, Erva-de-São João, Nozes, Ervilhas verdes, Gengibre, Lecitina, queijos, Valeriana.

CIRCULAÇÃO / VASOS SANGUÍNEOS
A, B, B1, C, D, G. NIACINA Magnésio, Fósforo, silício, Flúor, Iodo, Ferro, Manganês, Enxofre.
Urtiga espinhosa, Pimenta caiena, Germens, Arroz integral, Brotos, Figos, Geléia real pura, Laranja, Leite de cabra, Manga, Pólen de flores, Trigo.

CÓLON
A, C, D, F. Sódio, Potássio, Magnésio e Ferro.
Semente de linhaça, Semente de Alfafa, Clorofila, Alfafa, Brotos, Folhas verdes, Maçãs, Pólen de flores, Raiz de confrey, Salsão, Soro.

COLUNA VERTEBRAL
A, B, C, D. Cálcio, Sódio e silício.
Cevada, Dente-de-Leão, Coco, Confrey, Folhas verdes, Trigo.

CORAÇÃO
A, B, B1, C, D, E. Cálcio, Ferro, Magnésio, Manganês, Nitrogênio, Fósforo, Potássio e silício.
Pimenta Caiena, Alho, Azeitona, Banana vermelha, Beterraba, Ervilha, Gérmen de trigo, Levedo de cerveja, Melado, Noz moscada, Óleo de dendê, Óleo de oliva, Vinagre de maçã.

DENTES/ GENGIVA
A, B2, C, D Cálcio, Sódio, silício, Flúor, Fósforo, Enxofre.
Gengibre, Mirra, Bolsa de pastor, Folhas de nogueira.

ESTÔMAGO
A, B, B2, C, D, G, Ácido fólico, niacina. Cloro, Ferro, Magnésio, Potássio, Sódio, Enxofre.
Menta, Gengibre, Papaia, Framboesa, Alfafa, Angélica, Confrey, Feno grego, Hortelã, Espinheira Santa.

FÍGADO
A, B12, C, E, niacina. Ferro, Potássio, Cloro, Cobre, Iodo, Magnésio, Sódio.
Semente de Alfafa, Alcachofra, Violeta azul, Boldo, Cáscara sagrada, Dente-de-leão, Calêndula, Urtiga, Acerola, Alho, alimentos amargos, Alimentos vermelhos, Ameixa, Casca de batata, Casca de alho, Cebola, Clorofila líquida, Mal-me-quer, Melado, Verbasco, Pêssego, Repolho, Vinagre de maçã.

GLANDULA MAMÁRIA
A, B1. Cloro, Sódio e Potássio.
Semente de aníz, Erva doce, Amoras, Caldos verdes, Dente-de-leão, Folhas verdes, Jabuticaba, Levedo de cerveja, Verbasco, Raiz de bardana, Soro, Vinagre de maçã.

GLÂNDULA SUPRA-RENAL
C, E, F, Ácido pantotênico. Cálcio, Sódio, Flúor, Iodo, Ferro, Magnésio, Manganês, Silício, Enxofre, Estanho e Zinco.
Sanguinária, Gota kola, Salsa.

MEDULA
Complexo B, C. Fósforo, Silício e Enxofre.
Farelo de arroz, Lecitina, Levedo, Nozes, Arruda, Sálvia e Soro.

MÚSCULO
A, B1, B6, C, D, E, G. Nitrogênio, Potássio, Cloro, Ferro e Sódio.
Centeio, Banana, Casca de batata, Cevada, Maçã, Vinagre de maçã.

NARIZ / SEIO DA FACE
A, C, D. Cálcio, Cloro e silício.
Alcaçuz, Eucalipto, Menta, confrey, Feno grego, Folhas verdes, Hortelã, sálvia.

NERVOS
A, Complexo B, B1, B2, B6, C, D, G, niacina. Fósforo, Cálcio, Enxofre, Iodo, Magnésio e Manganês.
Palha de aveia, Valeriana, Toranja, Lavanda, flor de laranjeira ou limoeiro, Flor-de-paixão, Menta, Alfazema, Erva-cidreira, Aveia, Gérmen, Hortelã pimenta, Lecitina.

OLHOS
A, B, B2, C, D. Cálcio, Silício, Sódio, Flúor, Manganês e Enxofre.
Palha de aveia, Raiz de dente-de-leão, Framboesa, Pétalas de rosa, Algas marinhas, Amoras, Camomila, Cenoura, folhas verdes, Nozes.

OSSOS E ARTICULAÇÕES
A, B1, C, D, ácido fólico. Cálcio, Fósforo, Flúor, Potássio, Silício, Sódio e Enxofre.
Raiz de dente-de-leão, Acerola, Cálcio, Cevada, Couve, leguminosas verdes, Leite de cabra, Levedo de cerveja, Milho, Nozes, Soro e Vagem.

OUVIDO
A, B, C, D. Potássio, Cálcio e Fósforo.
Alho, Acerola, Banana, Capim santo, Couve, Goiaba, Levedo de cerveja, Vinagre de maçã, Flor de malva e Cipó.

OVÁRIOS E TESTÍCULOS
A, B, B12, C, E, F. Cálcio, Zinco, Flúor, Iodo, Ferro, Fósforo e Silício.
Bagaço de sabugueiro, Framboesa, Abóbora, Amêndoas, Caldo de casca de ovo para muco no ovário, coco, cogumelo, gergelim, Gérmen, Girassol, Lecitina, Leite de cabra, Nozes e Soja.

PÂNCREAS
Complexo B, B1, B12. Sódio, Cloro, cobre, Ferro, Magnésio, Potássio, Silício e Zinco.
Dente-de-leão, Alfafa, Feijão, Eucalipto, Abacaxi, Água de coco, Caldos vegetais, Figo da Índia, Frutos ciprestes, Jambolão, Manga, Salsão, Soro, Suco de folhas verdes, Vagem.

PELE
A, B, B1, B2, C, G, niacina, Paba, (papaína). Silício, Cobre, Ferro, Manganês, Potássio, Sódio e Enxofre.
Palha de aveia, Alfafa, folhas de louro, Bardana, Flor de sabugueiro,Salsaparrilha, Amêndoas, Aveia, cereais integrais, Farelo, Gérmen, Mamão, Pólen, Serralha, Talos, Mil-folhas.

PINEAL E PITUITÁRIA
Complexo B, E. Bromo, Iodo, Manganês, Fósforo, Silício, Enxofre.
Agárico, Algas, Cereais integrais, Coco, Levedo de cerveja, Nozes, Verônica.

PULMÕES E BRONQUÍOLOS
A, B, C, D. Cálcio, Cobre, Ferro, Flúor, Oxigênio, Silício. Alcaçuz, Angélica, Brotos, Caldos vegetais, Confrey, Eucalipto, Feno grego, Folhas verdes, Leite de cabra, Pulmonária, Verbasco, Sálvia, Temperos aromáticos e tomilho.

RINS
A, B12, C, E. Potássio, Sódio, Cloro, Ferro, Manganês e Magnésio.
Alfafa, Uva, Sanguinária, Palha de aveia, Capim navalha, Capim escorbuto, Confrey, folhas verdes, Manga, Melancia, Salsa, Salsinha, Soro do leite de cabra, Suco de beterraba, Vinagre de maçã.

SISTEMA LINFÁTICO
Complexo B, E. Potássio, Cloro e Sódio.
Raiz de dente-de-leão, Cáscara sagrada, Chá de violeta azul, Amoras, Caldos verdes, Folhas verdes, Jabuticaba, Levedo de cerveja, Raiz de bardana, Soro, Vinagre de maçã e grãos.

SUPRA RENAL
C, E, F, Ácido pantotênico. Cálcio, Enxofre, Estanho, Ferro, Flúor, Iodo, Magnésio, Manganês, Silício, Sódio e Zinco.
Acerola, alcaçuz, Sanguinária, Gérmen de trigo, Ginseng, Girassol, Goiaba, Junípero, Alcaçuz, Nozes e Salsinha.

TIMO B
Cálcio, Flúor, Ferro e Silício.
Raiz de dente-de-leão, Caldos vegetais, Cereja, Folhas verdes, Levedo de cerveja, Melado e nozes.

TIREÓIDE
A, B6, B12, C, D, E. Iodo, Cloro, Magnésio, Potássio e Sódio.
Alga vermelha nova escócia, Rabanete rústico.

UNHAS
A D. Cálcio, Silício, Fósforo, Potássio, Sódio, Enxofre.
Palha de aveia, Coco, Farelo, Gérmen, Nozes.

ÚTERO
Complexo B, B12, C, E, F. Cálcio, Silício, Zinco.
Dente-de-leão, Cáscara sagrada, Chicória, Calêndula, Alecrim, Boldo, Alga nori, Alimentos amargos, Aspargos, Cebola, Chucrute, Confrey, Mal-me-quer, Repolho.

Coma para aumentar... A saúde! (também receita de suco de desintoxicação)

Inverno é um período em que muitos sentem queda no sistema imunológico. Mas a Nutrição Funcional pode ajudar bastante a deixar esse sistema preparado para as mudanças climáticas e suportar melhor estresse do ambiente.

Cenoura e outros alimentos fontes de betacaroteno, como abóbora e mamão, são interessantes, já que essa vitamina é convertida no corpo em vitamina A, cuja deficiência diminuir número e eficiência dos linfócitos (células brancas que combatem infecções).

Os cogumelos, como shiitake, além de fibras e nutrientes, contém a lentinana, uma substância que estimula as células do sistema imune que mantém organismo preparado pro que vier! De acordo com estudos recentes, os cogumelos aumentam o poder dos glóbulos brancos, protegendo, assim, o organismo.

Chás para o inverno devem conter gengibre! Raiz que combate as inflamações da garganta e das vias aéreas ,é rica em vitamina C e B6 que ajudam nas defesas do organismo.

O alho estimula a resposta imunológica, estimulando os macrófagos que ajudam a eliminar agentes estranhos que chegam ao corpo. Melhor cru do que cozido. O óleo de alho encapsulado pode ser uma alternativa, mas deve ser prescrito pelo Nutricionista.

A cebola, além de ser rica em vitamina C (famoso por seu poder antiviral), contém quercetina – que é excelente antialérgico!!!

O mineral zinco – que está presente numa grande variedade de alimentos, especialmente nos que contêm proteína, como as carnes – é de extrema importância para se manter saúde em dia. Sabe-se que a função imunológica é seriamente reduzida quando os níveis plasmáticos desse mineral no sangue são baixos. Boas fontes de zinco para vegetarianos são os feijões e lentilhas, nozes, sementes e cereais integrais. As sementes de abóbora estão entre as fontes alimentares vegetais de zinco mais concentradas.

Hidratação adequada, consumir menos açúcar (=lentifica ação das células do sistema imune), atividade física e moderação no consumo de leite de vaca & seus derivados para os produzem muito muco (=como os que sofrem de rinite, sinusite, bronquite e asma) são dicas importantes que fazem parte do tratamento dietético!

Lembre-se que um intestino saudável é fundamental para tudo isso também!

-------------------------------------------------------------------------------------

Imunidade reforçada
Pesquisas recentes mostram a importância do shiitake, do iogurte e do gengibre para as defesas do organismo

Fortalecido, o sistema imune consegue afastar doenças oportunistas, como tuberculose, pneumonia e herpes, e se proteger contra as crônicas. Pessoas com baixa imunidade apresentam deficiências nutricionais de selênio, zinco, vitaminas A, B6, B12, C e E e de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias. Para evitar esse problema, a Organização Mundial da Saúde recomenda consumir 400 gramas de frutas, legumes e verduras diariamente. Frutas cítricas e amareladas, como acerola, caqui, mamão, damasco e laranja, e vegetais amarelados, como abóbora e cenoura, são ricos em vitaminas A e C. A primeira ajuda a manter o sistema imune equilibrado. Sua deficiência provoca diminuição de glóbulos brancos, deixando o corpo mais suscetível a infecções. A vitamina C promove a cicatrização e fortalece a imunidade. Juntas, agem como antioxidantes no combate aos radicais livres e evitam o aparecimento de um ambiente propício às mutações celulares responsáveis pelo câncer.

As necessidades diárias de vitamina E, selênio e zinco podem ser supridas com o consumo de 100 gramas de castanhas e nozes. Essas substâncias ajudam a retardar o envelhecimento das células, protegendo-as de radicais livres. O zinco ajuda a cicatrizar, o selênio previne inflamações e a vitamina E mostrou-se capaz de aumentar em 40% a longevidade de camundongos. As vitaminas B6 e B12 são encontradas em produtos de origem animal, como carne vermelha, leite e seus derivados. Mas é preciso consumi-los com moderação, porque contribuem para a obesidade, que está relacionada à maioria das doenças crônicas.

Estudos recentes mostraram que o gengibre é um ótimo antioxidante e anti-inflamatório e ajuda o corpo a se proteger de bactérias e fungos. Essa raiz pode ser útil no tratamento da asma e ajudar o sistema imune a inibir o crescimento de tumores – em certos casos até os elimina. O shiitake combate tumores na fase inicial e é eficiente na redução do colesterol. Os iogurtes probióticos também ajudam o sistema imune. Estudos mostram que seus lactobacilos impedem as bactérias más de se instalar no intestino, o que permite uma melhor absorção dos nutrientes. Eles competem com micro-organismos por espaço e comida, impedindo a ação dos intrusos.

Shiitake
Rico em proteínas e de baixo valor calórico, tem lentinan, que estimula a produção e a atividade dos glóbulos brancos, defensores do organismo.

Gengibre
Tem poderes antioxidantes, antiinflamatórios e protege o corpo de bactérias e fungos. Também ajuda a inibir a evolução das células de câncer no ovário e no cólon.

Probióticos (iogurtes)
Não só aliviam a prisão de ventre, como fortalecem a imunidade. Eles evitam que as bactérias más se fixem no intestino e proporcionam uma melhor absorção dos nutrientes dos alimentos.

-------------------------------------------------------------------------------------

SUCO DE DESINTOXICAÇÃO:

É só bater mamão, com semente de abóbora e shitake.
Tomar por 2 a 4 dias