quarta-feira, 30 de março de 2011

RELAXE....

Para fazer um SPA em casa, o primeiro passo é criar um ambiente aconchegante, com velas, luminárias, fontes, flores e uma música relaxante. Em um segundo momento, é preciso desacelerar o corpo. Para isso, prepare uma banheira com água morna, um escalda-pés com sais de bandagem e, para induzir a um total relaxamento, use a reflexologia como técnica (consultar livros).

Uma segunda etapa muito importante é a esfoliação, pois prepara a pele, retirando células mortas para a penetração de produtos tonificantes e hidratantes. Para retirar esses produtos, fazer um banho de sais em uma banheira ou ôfuro, durante 20 minutos, para não causar desequilíbrio nos hipo ou hipertensos. Se não tiver banheira ou ôfuro, tome banho em chuveiro e dilua os sais em jarras, na quantidade especificada pelo fabricante.

O terceiro passo é a tonificação, que é necessária pois muitas pessoas possuem algumas regiões do corpo ressecadas e, se não tonificar, podem ressecar ainda mais. Neste processo podem ser usados, através de borrifação, chá morno de camomila, erva doce, melissa, rosas, etc.

O último passo se refere a hidratação, que deve ser feita através de massagens com óleo vegetal de sua preferência, fazendo com que ele seja totalmente absorvido pela pele. Essa massagem proporciona com o toque de suas próprias mãos uma consciência corporal e auto-estima.

Para você que deseja uma semana de bem-estar, fazendo o seu Spa em casa, seguem abaixo algumas dicas que podem ser usadas dia a dia:

1o dia: DETOX CORPORAL

Tratamento Corpo:
Durante o banho, esfoliar o corpo, em movimento circulares e suaves, com uma bucha vegetal umedecida com óleo de semente de uva. Repetir por 10 vezes, principalmente nas áreas de culotes, nádegas e abdome.

Após o banho, ainda sob o vapor do banheiro, hidratar o corpo, já seco, com loção hidratante de rápida absorção.

Tratamento Face:
Antes de ir dormir, lave bastante o rosto com água fria e sabonete líquido de pH neutro. Em seguida, passe suavemente um algodão umedecido com água oxigenada 10 volumes para limpeza da pele.

2o dia: HIDRATAÇÃO MÁXIMA

Tratamento Corpo:
Prepare uma gomagem corporal a partir de 3 c. de sopa de sal marinho e seis colheres de sopa de óleo de amêndoa. Misture bem os dois ingredientes e aplique sobre a pele, em movimentos circulares, e deixe agir por cerca de 5 minutos. Retire com água em temperatura ambiente.

Tratamento Face:
Bata 1 manga Palmer com 1 c. de sopa de água de flor de laranjeira, e aplique sobre a pele lavada. Deixe agir por 5 minutos e retire com água fria.

3o dia: NUTRIÇÃO INTENSA

Tratamento Corpo:
Aplique óleo de massagem Ylang Ylang sobre todo o corpo. Em seguida enrole todo o corpo em toalhas banhadas em água quente. Permaneça nessa bandagem por 20 minutos. Tenha atenção especial ao pescoço.

Tratamento Face:
Misture 1 c. de sopa de mel com 1 c. de sobremesa de mostarda em grãos. Aplique suavemente sobre a pele do rosto, em movimentos circulares e enxágüe em seguida com água fria.

4o dia: CUIDADOS ESPECIAIS

Tratamento Corpo:
Friccione pó de café das coxas até os pés, fazendo movimentos de vai e vém. Retire alternando duchas de água quente com água fria. Em seguida, numa banheira, permita-se por meia hora, um momento relaxante com sais de banho de morango com champanhe (Feitiços Aromáticos).

Tratamento Face:
Amasse uma banana prata e misture com 1 c. de chá de mel. Espalhe pelo rosto e deixe agir por 5 minutos. Também pode aplicar nos cabelos. Isso promove uma hidratação profunda. Lave com água fria.

5o dia: PREPARAÇÃO PARA O FINAL DE SEMANA

Tratamento Corpo:
Prepare um escalda pé energizante com 1 c. de sopa de óleo de essência de lavanda e pétalas de rosas, em 1L água quente ou utilize o Escalda Pé Força da Terra. E deixe imerso por até 30 minutos. Acrescente bolas de gude na bacia para massagear a planta dos pés. Em seguida massageie com as mãos os pés ao secá-los.

Tratamento Face:
Prepare chá de erva doce. Umedeça algodões nessa infusão de espalhe sobre o rosto. Deixando-os por 10 minutos. Em seguida retire e seque o rosto com toalha umedecida.


Chá Calmante

Ingredientes

- 2 xícaras (chá) de água filtrada
- 1 colher (chá) de capim limão
- 1 colher (chá) de maracujá
- 1 colher (chá) de melissa

Preparo

Ferver a água, desligar o fogo e acrescentar as ervas. Deixar abafado por cerca de 5 minutos. Coar as ervas e servir em seguida.

Rendimento: 02 porções
Valor Calórico por porção: não contém quantidade significativa de calorias.

O capim limão, o maracujá e a melissa são ervas que apresentam propriedades calmantes, auxiliam no combate a insônia. Quando combinadas neste chá potencializam-se estes efeitos. Consuma antes de dormir para ter uma boa noite de sono.

Fonte

Thais Souza - Nutricionista da Rede Mundo Verde

Comer é uma Droga e Vicia

Uma pesquisa publicada esta semana afirma que os mecanismos do corpo que provocam vício em drogas são os mesmos que geram a compulsão por comer alimentos calóricos.

A pesquisa feita pelo Scripps Research Institute, no Estado americano da Flórida, afirma que, assim como o vício em drogas como cocaína, a compulsão por comidas gordurosas - como doces e frituras - é extremamente difícil de ser combatida.

O estudo, realizado com camundongos, mostra que as partes do cérebro que lidam com o prazer deterioram-se gradualmente na medida em que o consumo vai aumentando.

Essas regiões do cérebro vão respondendo cada vez menos aos estímulos, o que fez com que os camundongos comessem cada vez mais, tornando-se obesos.

O mesmo teste foi realizado com heroína e cocaína, e os ratos responderam da mesma forma.

Obesidade
Para o cientista Paul Kenny, que coordenou a pesquisa de três anos, uma dieta com alimentos gordurosos possui elementos que viciam.

"No estudo, os animais perderam completamente o controle sobre seu hábito de alimentação, o primeiro sinal de vício. Eles continuaram comendo demais mesmo quando antecipavam que receberiam choques elétricos, mostrando o quão estimulados eles estavam para consumir a comida."
A experiência foi feita com alimentos que provocam obesidade se consumidos em excesso, como bacon, salsichas e cheesecakes. Os animais começaram a engordar imediatamente.

O cientista relata que quando a dieta foi trocada por alimentos mais saudáveis, alguns deles se recusaram a comer e preferiram não se alimentar.

Prazer
Depois de analisar o resultado da pesquisa com camundongos, Kenny e sua equipe estudaram os mecanismos que provocam a compulsão.

O receptor D2 responde à dopamina, um neurotransmissor que está relacionado à percepção de prazer - como o provocado por comida, sexo ou drogas.

Quando há excesso no consumo de drogas como cocaína, por exemplo, o cérebro é "inundado" com dopamina, aumentando a sensação de prazer. Um processo semelhante acontece com dietas gordurosas. Com o tempo, no entanto, o cérebro recebe menos dopamina.

A pesquisa foi publicada neste domingo no jornal Nature Neuroscience.

Exercício para não comer

Academia não rima com pizzaria. Não no dicionário do clínico geral José Barreto Carvalheira, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Carvalheira é o líder do grupo de 17 cientistas brasileiros que mostrou pela primeira vez uma associação entre a prática de exercícios e o controle da saciedade.

Um estudo publicado pela equipe brasileira esta semana no periódico PLoS Biology revela que as atividades físicas funcionam como um mecanismo de estabilização do organismo, que inibe o apetite nos indivíduos que estão acima do peso ideal. “As pessoas acham que exercício só queima caloria, mas conseguimos tirar o foco disso”, conta Carvalheira à CH On-line.

A prática de exercícios reverte a resistência do hipotálamo aos hormônios que controlam o apetiteA ideia da pesquisa foi sugerida por Eduardo Ropelle, que se formara em educação física pela PUC de Campinas e estava prestes a iniciar o mestrado em clínica médica na Unicamp. Ropelle queria ligar os dois campos aos quais se dedicava e, ao conhecer o laboratório de controle de ingestão alimentar de Carvalheira, decidiu investigar a ligação entre a sensação de fome e o exercício físico.

Cinco anos depois, Ropelle, agora doutor em fisiopatologia médica e professor da Unicamp, tem uma resposta para sua questão inicial. Os estudos desenvolvidos por sua equipe mostraram que a prática de atividades físicas reverte a resistência aos hormônios que controlam nosso apetite causada pela superalimentação.



A superalimentação no cérebro
Nos indivíduos que comem além da conta, o hipotálamo – região do cérebro que determina processos metabólicos – cria resistência aos hormônios insulina e leptina, cujo papel é nos informar quando estamos saciados. Essa falta de sensibilidade se deve a uma inflamação causada pelo consumo excessivo de gordura.

E é justamente nesse ponto que as atividades físicas entram em ação, segundo os cientistas brasileiros. A contração dos músculos característica da prática de exercícios libera uma proteína (IL 6) no sistema nervoso central que, agindo indiretamente por um complexo caminho bioquímico, acaba por inibir a inflamação do hipotálamo.

Com isso, o hipotálamo recupera a sensibilidade à insulina e à leptina, o cérebro volta a entender a mensagem de saciedade e inibe nosso apetite com eficácia. Ou seja, o exercício não funciona exatamente como um inibidor de apetite, mas como um estabilizador da gestão de alimentos.



Tratamentos em perspectiva?
Os resultados do estudo brasileiro são importantes para o entendimento dos distúrbios de sobrepeso, que afetam mais de 1,6 bilhão de adultos no mundo, de acordo com dados de 2005 da Organização Mundial da Saúde (OMS) – o número pode chegar a 2,3 bilhões de indivíduos em 2015. No Brasil, a gravidade do problema não passa despercebida: 43% da população adulta está acima do peso e 13% é obesa.

Mas ainda é cedo para pensarmos em um tratamento para a obesidade derivado dessa descoberta. As conclusões dos pesquisadores da Unicamp foram tiradas a partir da observação de ratos de laboratório obesos e magros, que faziam exercícios constantes de corrida e natação. Foi usada também a injeção da proteína IL 6 sintética para simular a prática de exercícios nos roedores, o que restabeleceu satisfatoriamente o controle da saciedade dos animais.

É cedo para pensarmos em um tratamento para a obesidade derivado dessa descobertaCarvalheira é reticente em relação à aplicação desse método em humanos. “É complicado introduzir a IL 6 no organismo, porque ela tem uma função dupla: pode ser pró-inflamatória, se injetada na corrente sanguínea, ou antiinflamatória, se aplicada no sistema nervoso central”, explica o clínico. “Não há por enquanto uma droga claramente desenhada para reproduzir o exercício com a injeção no sistema nervoso central direto.”

Seja como for, os resultados do estudo publicado esta semana abrem as portas para a pesquisa de tratamentos inspirados nessa descoberta. “É difícil ainda saber em que tipo de tratamento essa descoberta vai dar realmente”, avalia Carvalheira. “Estamos descrevendo um mecanismo para ser estudado”.

Grão de Bico

Mas essa relutância quanto ao seu consumo deve ser repensada e vou explicar o porquê!

Apesar de pouco consumida no Brasil, essa leguminosa é amplamente utilizada como ingrediente de pratos indianos e em diversas localidades do Oriente Médio, na forma de hummus, falafels e curries. Ele apresenta, em média, 20% de sua composição total de pura proteína. É uma dica valiosa para quem está querendo substituir a carne vermelha em seus menus: o grão-de-bico é uma rica fonte de proteínas que, quando combinado com um cereal integral (macarrão de trigo integral, arroz integral, etc.), tem sua biodisponibilidade potencializada no organismo.

Assim, esse alimento pode fornecer um teor de proteínas comparável ao de alimentos à base de carne ou de leite, sem os elevados valores calóricos ou altas quantidades de gordura saturada encontrada nesses alimentos.

Outro destaque de sua composição é o elevado teor de fibras (12% da sua composição total), principalmente na casca, que auxilia no melhor funcionamento do intestino. Além disso, a ingestão do grão-de-bico também evita elevações rápidas dos níveis de açúcar no sangue após uma refeição. Isso ocorre porque ele proporciona uma queima mais lenta da energia adquirida pelo organismo, diminuindo assim os danos causados pela resistência à insulina, hipoglicemia ou diabetes.

O grão-de-bico também é considerado uma excelente fonte de manganês (mineral essencial que atua na síntese de diversas enzimas importantes, relacionadas à produção de energia e as defesas antioxidantes), molibdênio componente que “desintoxica” os sulfitos que, em pessoas sensíveis a eles, podem ser causadores de taquicardias, dor de cabeça, atordoações entre outros.

Apesar de todos esses benefícios, a característica que mais tem chamado atenção para essa leguminosa é seu alto teor de triptofano, que é um aminoácido essencial relacionado à produção da serotonina (substância que traz sensações agradáveis e bem-estar). Para quem ainda não reconheceu essa substância, ai vai a explicação: a serotonina é o composto responsável pela sensação de bem-estar causada pelo chocolate. Alguns estudos afirmam que o grão-de-bico possui o mesmo efeito que o chocolate na produção de serotonina, com a vantagem de estar livre das gorduras e carboidratos presentes no mesmo, o que conferiu ao grão-de-bico o título de “grão da felicidade”.

Mas devemos sempre lembrar que a plena felicidade não depende apenas do consumo de um alimento rico em certo componente. Ela é um conjunto de vários fatores relacionados entre si, envolvendo uma alimentação adequada, hábitos de vida saudáveis e o que é mais importante, sentir paz no coração e alegria na alma.

Dicas para preparar grão-de-bico

* Antes de lavar os grãos, você deve espalhá-los em uma superfície de cor clara ou para identificar e remover pequenas pedras ou grãos danificados. Após esse processo, coloque-os em um coador e enxágue-os com água corrente fresca.

* Para encurtar o seu tempo de cozimento e torná-los mais fáceis de digerir, os grãos-de-bico devem sofrer cozimento, que pode ser realizado de duas maneiras: A primeira consiste em colocar os grãos em uma panela e adicionar duas a três xícaras de água para cada xícara de grão-de-bico. Ferver por dois minutos, tirar a panela do fogo, tampar e deixar de repouso por duas horas. O outro método é simplesmente deixar os grãos de molho por oito horas, com a panela na geladeira para que eles não fermentem.

GENÉTICA

Cientistas americanos descobriram um mecanismo molecular que controla o consumo de energia nos músculos e que permitiria regular o peso, segundo trabalhos efetuados com cobaias e divulgados nesta terça-feira.

Os autores deste estudo publicado na Cell Metabolism estimam que a descoberta poderá desembocar num novo enfoque clínico do tratamento do excesso de peso e da obesidade, que afetam um terço da população adulta dos Estados Unidos.

Esse mecanismo leva o organismo a armazenar calorias e contribui, portanto, com o aumento do peso. Experiências precedentes em animais haviam mostrado que indivíduos desprovidos desse mecanismo de armazenamento queimavam mais calorias e estavam menos expostos ao sobrepeso. Portanto, neutralizar esse mecanismo obriga o organismo a utilizar mais energia e a limitar o aumento de peso.

O mecanismo está controlado por canais potássicos sensíveis à molécula denominada ATP (adenosina trifosfato), explicam os cientistas. Esses canais ou KATP participam de numerosas funções biológicas, entre elas a transmissão do influxo nervoso, enquanto que a ATP fornece em todos os organismos vivos a energia necessária para as reações químicas das células.

Um grupo de cientistas austríacos conseguiu identificar o gene responsável pela criação do tecido adiposo e conseguiu regular seu funcionamento em ratos de laboratório. Esse é considerado um passo importante na luta contra a obesidade. A pesquisa dos cientistas do Instituto de Biotecnologia Molecular de Viena, publicada esta semana na revista especializada americana Cell, se baseia na descoberta das funções guardadas no gene "Hedgehog".

De tal gene, parecido em roedores e humanos, se sabia que era responsável por funções importantes na fase embrionária, e agora os cientistas descobriram que na idade adulta é o encarregado de regular o metabolismo dos lipídios.

O tecido adiposo é essencial tanto para controlar o balanço energético (gordura branca) como para regular a temperatura corporal perante o frio (gordura marrom). Os pesquisadores austríacos conseguiram reduzir graças a esta descoberta a produção de gordura branca em roedores, aquela encarregada de manter as reservas de energia e produzir sobrepeso quando a ingestão de calorias é excessiva.

"Quase todos os reguladores da gordura influíam no tecido branco e no marrom da mesma forma. Com o "Hedgehog" se conseguiu pela primeira vez reduzir de forma concreta apenas a gordura branca", explicou o pesquisador Andrew Pospisilik, que não duvida em qualificar a descoberta como uma "sensação".

Os pesquisadores conseguiram regular com sucesso e sem mudanças hormonais o gene "Hedgehog" para reduzir a criação de células adiposas de tipo branco, enquanto as marrons eram geradas com normalidade.

"Transformar a energia dos alimentos em calor corporal em vez de depósitos de gordura é uma ideia atrativa justamente nesta época (de frio)", disseram os cientistas em comunicado para divulgar a descoberta.

Os resultados com roedores gêmeos mostraram um deles visivelmente mais magro, e com pouca gordura branca. "Os ratos adultos (que foram tratados) são claramente mais magros e estão completamente saudáveis", destacaram.

Os cientistas destacaram as enormes possibilidades médicas desta descoberta já que cerca de um bilhão de pessoas sofre de sobrepeso e um terço delas é considerada obeso.

Um simples teste de DNA poderia identificar a dieta mais eficiente para pacientes que querem perder peso, segundo um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos., cujos resultados foram apresentados na conferência da American Heart Association.

Os resultados de um pequeno estudo preliminar, envolvendo 101 mulheres, mostrou que aquelas que adotaram a dieta considerada mais apropriada ao seu genótipo perderam de duas a três vezes mais peso do que as outras.

Segundo os especialistas, os resultados, apresentados na conferência da American Heart Association, são compatíveis com os de estudos anteriores, mas são necessárias mais pesquisas antes que a descoberta possa ser usada em escala comercial.

Interação entre genes e alimentos
O campo emergente da chamada nutrigenômica estuda como alimentos interagem com determinados genes.

Já é sabido há algum tempo que as pessoas reagem de maneira diferente a certos nutrientes, dependendo de seus genes.

A intolerância à lactose, por exemplo, é muito mais comum entre asiáticos e africanos do que entre pessoas de ascendência do Norte da Europa.

Este estudo avaliou como pessoas com diferentes genes reagiam a diferentes dietas para a perda de peso.

Os pesquisadores analisaram dados de 101 mulheres caucasianas, que forneceram uma amostra de DNA retirada da bochecha.

As mulheres seguiram três dietas diferentes ao longo de um ano. A primeira, muito baixa em carboidratos, a segunda baixa em carboidratos e alta em proteínas e a terceira baixa, ou muito baixa, em gorduras.

As voluntárias foram divididas em três genótipos, descritos como: o que reage positivamente a uma dieta baixa em carboidratos, o que reage positivamente a uma dieta baixa em gorduras e o que reage positivamente a uma dieta balanceada.

Os pesquisadores concluíram que as voluntárias que seguiram a dieta adequada ao seu genótipo perderam de duas a três vezes mais peso durante o período em comparação com as que seguiram a dieta que não era a mais adequada.

'Intrigante'
Especialistas britânicos alertaram para o fato de que o estudo envolveu um número muito baixo de pessoas e não esclareceu quais genes estavam envolvidos.

A cientista Christine Williams, da Universidade de Reading, afirmou: "Este é um estudo muito intrigante - mas muito pequeno".

Ela disse que seria bastante útil saber que genes foram avaliados no estudo.

"Ele corresponde a alguns de nossos próprios estudos que mostram que certos genótipos reagem mais positivamente do que outros a certos tipos de gordura, como dietas ricas em ácidos graxos tipo Omega-3", disse ela.

Comer Devagar

A afirmação

Para diminuir a quantidade de calorias ingerida, coma devagar.

Os fatos

As mães sempre pedem aos filhos na mesa de jantar que tenham calma e mastiguem bem a comida. Aparentemente, elas têm um motivo para isso.

Pesquisadores descobriram evidências, ao longo dos anos, que quando as pessoas devoram os alimentos acabam consumindo mais calorias do que quando se alimentam num ritmo mais lento. Um motivo é o efeito da ingestão mais rápida sobre hormônios.

Num estudo publicado no mês passado, cientistas descobriram que quando um grupo de participantes recebia uma porção idêntica de sorvete em diferentes ocasiões, eles liberavam mais hormônios que davam a sensação de saciedade quando tomavam o sorvete em 30 minutos, em vez de 15. Os cientistas coletaram amostras de sangue e mediram a insulina e os hormônios do trato intestinal antes, durante e depois do sorvete. Eles descobriram que dois hormônios que sinalizam a sensação de saciedade, ou de “estar cheio” mostraram uma resposta mais pronunciada quando os participantes tomaram o sorvete mais devagar.

A sensação de saciedade leva a comer menos, como sugeriu outro estudo publicado no The Journal of the American Dietetic Association em 2008. Nesse estudo, os participantes relataram maior saciedade e consumiram aproximadamente 10% menos calorias quando comeram devagar, em comparação a quando simplesmente “engoliram” os alimentos. Em outro estudo, com 3 mil participantes, publicado no The British Medical Journal, as pessoas que informaram comer rapidamente e comer até se sentirem “cheias” tiveram risco três vezes maior de estarem acima do peso em comparação a outras pessoas.

Em outras palavras, os especialistas afirmam que diminuir o ritmo e saborear mais os alimentos é bom e não dói.

Conclusão

Comer mais devagar pode aumentar a sensação de saciedade, reduzindo a ingestão de calorias.

Comer rapidamente pode inibir hormônios da saciedade, e induzir a comer em excesso, diz um estudo publicado no periódico científico The Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM). Diversos estudos já demonstraram como esses hormônios secretados pelo cérebro indicam o momento de finalizar uma refeição, mas até agora não havia estudos que focassem o ritmo alimentar das pessoas.

“A maioria de nós já ouviu falar que comer rápido leva ao consumo alimentar excessivo e à obesidade e agora essa pesquisa demonstrou cientificamente essa ideia”, afirma Alexander Kokkinos, pesquisador da Universidade de Kapodistrian, na Grécia. “Nosso estudo mostra claramente que a velocidade com que se come impacta na capacidade cerebral de liberar esses hormônios que fazem com que as pessoas finalizem uma refeição.”

No estudo os pesquisadores observaram que pessoas que levavam quase meia hora para fazer uma refeição mostravam uma dose muito mais alta de concentração de hormônios de saciedade – e portanto se sentiam mais “cheias” – do que pessoas que comiam mais rapidamente.

“Nossas descobertas trazem mais informações para entender como o consumo exagerado de alimentos, causado por uma vida corrida por conta do ritimo de trabalho diário pode levar à obesidade. O conhecimento popular que alerta que ‘engolir’ a comida sem mastigar direito pode realmente ter uma explicação fisiológica”, diz Kokkinos.

Diminuir o ritmo das refeições, mastigando mais cada porção e aumentar o tempo para sair da mesa pode levar a um menor consumo alimentar e ajudar a controlar a quantidade de calorias ingeridas, auxiliando no controle do peso e evitando a obesidade a longo prazo.

Comida e Emoção e Rotina

Algumas pessoas, quando se sentem sozinhas ou tristes, têm o costume de comer refeições que ofereçam algum tipo de alívio. Normalmente essas escolhas são calóricas e pouco saudáveis, mas enquanto elas podem causar danos ao corpo, ajudam a saúde mental.

Uma pesquisa buscou determinar se a comida podia combater a solidão, assim como ver fotos de pessoas queridas ou assistir seriados e filmes favoritos pode ajudar as pessoas a se sentirem melhor. Para analisar esses efeitos, os cientistas desenvolveram um experimento em que pediam aos participantes que escrevessem durante seis minutos durante uma briga com alguém. O objetivo era que essa atividade fizesse eles se sentirem solitários. Um grupo controle recebeu instruções para escrever sobre algo neutro, que não causaria emoções.

Após essa atividade, os participantes escreveram sobre um tipo de comida que fizesse eles se sentirem melhor. Os cientistas observaram que quando o relacionamento entre o participante e a pessoa com quem ele havia brigado era estável, escrever sobre uma comida favorita fez com que a pessoa se sentisse menos sozinha.

Muitas pessoas escreveram sobre a experiência de comer com pessoas queridas, o que levou os pesquisadores a concluírem que “as pessoas têm a capacidade de criar uma ‘comida de conforto’ para elas mesmas ao fazer com que ela seja algo consistentemente associado às pessoas próximas a elas”, diz Jordan Troisi, parte da equipe que realizou a pesquisa. “Nas vidas cotidianas de todo mundo, (as pessoas) sofrem estresse, frequentemente associado às nossas conexões com outros. (A comida) é quase um recurso pronto para remediar a sensação de solidão”, Troisi completa.

Checar e-mails enquanto almoça? Comer assistindo televisão? Você pode acabar comendo mais do que imagina.

Pesquisadores fizeram com que 22 voluntários comessem uma refeição enquanto jogavam paciência no computador, enquanto outras 22 pessoas comiam a mesma refeição no mesmo período de tempo, mas sem estar distraídos. Eles disseram aos participantes que se tratava de um teste sobre os efeitos da comida na memória, mas na verdade estavam analisando o índice de satisfação das pessoas após uma refeição, quanto elas comiam num "teste de gosto" 30 minutos depois e com que sucesso conseguiam se lembrar exatamente do que comeram. Os resultados foram publicados online no "American Journal of Clinical Nutrition".

As pessoas que comiam distraídas não apenas foram as piores em se lembrar do que tinham consumido, mas também se sentiram significativamente menos satisfeitas depois do almoço, mesmo depois que os pesquisadores controlaram fatores como peso e altura. Nas sessões de teste de gosto, meia hora depois, eles comeram cerca de duas vezes mais biscoitos do que os que tinham almoçado mais concentrados, sem jogar paciência.

"Se for possível evitar comer diante de uma tela de computador ou qualquer outra atividade que o distraia, isso pode moderar a tendência a lanchar mais tarde do dia", disse Jeffrey Brunstrom, principal autor do estudo.

Brunstrom, que é pesquisador de nutrição comportamental da Universidade de Bristol, na Inglaterra, disse que o problema reside em relembrar o que comemos.

"A memória desempenha um papel importante em regular o consumo de alimentos", ele disse, "e a distração durante a alimentação causa perturbações nesse sentido".


Uma equipe de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland), comprovou com sucesso um tratamento que bloqueia o chamado "hormônio da fome" e que, além de controlar o peso, pode ter outros benefícios metabólicos, informou nesta quinta-feira a revista "Science".

Brad Barnett e sua equipe do Departamento de Farmacologia e Ciências Moleculares criaram um composto que interfere na grelina, um hormônio produzido principalmente pelo estômago e que, entre outros efeitos nos mamíferos, é responsável pela sensação de fome.

"O aumento contínuo da proporção de indivíduos com excesso de peso na sociedade ocidental ao longo das últimas três décadas se vinculou a um aumento substancial da morbidade, e isto é um grave problema de saúde pública", informou o artigo.

Para enfrentar este problema "estão em andamento intensos esforços para esclarecer as interações de nutrientes e hormônios que contribuem para o aumento de peso", acrescentou.

Estudos anteriores estabeleceram que os níveis desse hormônio de origem natural no sangue são mais baixos imediatamente após a ingestão de comida e aumentam gradualmente durante o jejum.

Além disso, os cientistas determinaram que os níveis de grelina são mais altos nas pessoas magras em comparação com as que sofrem de obesidade.

Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins também sabiam que a grelina só age se for portadora de uma cadeia secundária de um octanoil específico, acrescentado por uma enzima denominada aciltransferasa-O-grelina (GOAT, pela sigla em inglês).

A equipe de Barnett criou, então, um composto de base péptida chamado GO-CoA-Tat, que inibe a GOAT, e o injetou em ratos que eram alimentados com alto conteúdo de gordura.

Depois, observaram as cobaias e comprovaram que o composto melhorava a tolerância à glicose e retardava o aumento de peso sem que reduzisse a quantidade de comida ingerida. De acordo com os pesquisadores, o resultado indica que o composto afeta o metabolismo, ao invés de diminuir o apetite.

O artigo informa que o tratamento requer repetidas injeções de GO-CoA-Tat, ou seja, é pouco provável que seja desenvolvido como um medicamento contra obesidade.

A importância do estudo determina que a GOAT é um resultado potencialmente valioso para o desenvolvimento de esforços futuros para um tratamento contra a obesidade.

Ficar exposto durante a noite a uma luminosidade persistente leva a um aumento do peso, inclusive sem comer mais ou fazer menos atividade física, revela um estudo realizado com camundongos nos Estados Unidos.

"Apesar de não haver nenhuma diferença no grau de atividade física ou na quantidade de comida consumida cotidianamente, os ratos que viveram com luz durante o ciclo noturno engordaram mais que os outros", observou Laura Fonken, pesquisadora de neurologia da Universidade de Ohio (norte), principal autora do estudo publicado na edição on-line dos Anais da Academia Nacional Americana de Ciências (PNAS).

Os pesquisadores constataram que os ratos submetidos a uma luz fraca durante a noite por oito semanas tinha, ao final desse período, um índice de massa corporal cerca de 50% superior que ao daqueles que viveram um ciclo noturno normal.

Dos ratos submetidos a uma luminosidade constante durante a noite, mas com acesso à comida somente durante as horas normais do dia, nenhum ganhou peso.

Os roedores que puderam comer no momento em queriam durante o ciclo de 24 horas de luz contínua ganharam muito mais peso, apesar de, no total, não terem ingerido mais comida que os animais de grupo de observação.

"Há algo na noite que, com a luz, faz com que os ratos comam em horas inadequadas, o que faz com que não metabolizem direito sua comida", explicou Randy Nelson, professor de neurologia e psicologia da Universidade de Ohio e co-autor do estudo.

"Se estas observações se confirmarem nos humanos, leva a pensar que comer tarde da noite pode representar um risco particular de obesidade", acrescentou o professor.

Ter uma noite de sono contínuo pode não parecer a melhor receita para perder peso, mas diversas pesquisas apontam a importância de ter um sono eficiente. Um novo estudo mostra que não dormir o suficiente pode comprometer severamente a capacidade das pessoas de perder gordura extra.

Pesquisadores descobriram que quando alguém em dieta tem uma noite de descanso completo, mais do que se duplica a quantidade de peso perdido das reservas de gordura. Pessoas cansadas também relataram sentir mais fome do que quando tinham tido uma boa noite de sono. Os resultados do estudo foram publicados no dia 4 de outubro no Annals of Internal Medicine.

"Dormir menos - comportamento onipresente na sociedade moderna - parece comprometer os esforços para a perda de gordura", disse Plamen Penev, professor-assistente de medicina na University of Chicago e coautor do estudo. Os participantes do estudo perderam cerca de 55% mais gordura quando o sono foi suficiente.

Para o estudo, 10 voluntários com excesso de peso (idades entre 35-49 anos e com um índice de massa corporal médio de 27,4 kg) iniciaram um plano alimentar personalizado, que reduziu calorias (para uma média de 1.450 por dia), mas mantiveram um estilo de vida sedentário. Durante duas semanas, os sujeitos relataram ter passado 8,5 horas por noite na cama (com um tempo médio de sono de cerca de 7 horas e 25 minutos), e, durante um segundo período de duas semanas, foram autorizados apenas a 5,5 horas por noite de sono (com um tempo médio de sono de 5 horas e 14 minutos).

Durante as duas sessões de estudo, os voluntários perderam cerca de 3 kg - quase metade da quantidade quando dormiam por mais tempo. O metabolismo é controlado em parte por hormônios, como a grelina, que estimula a fome e reduz o consumo de energia. Quando os sujeitos do estudo estavam dormindo menos de 6 horas, os níveis de grelina passaram de 75 nanogramas por litro para 84 ng/litro. Os níveis mantiveram-se estáveis quando os indivíduos tinham pleno descanso. Eles seguiram uma dieta rigidamente controlada mesmo com baixas calorias durante as duas fases do estudo e a diferença de peso e perda de gordura entre o sono adequado e poucas horas de sono poderia ser ainda mais acentuada.

Outra pesquisa também sugere que dormir o suficiente é crucial para ter uma boa saúde em longo prazo.

Uma pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos afirma que beber água antes das refeições ajuda as pessoas a perderem peso.

Cientistas do Estado americano da Virgínia afirmam que pessoas que estão em dieta podem perder cerca de 2kg a mais se elas beberem pelo menos dois ou três copos por dia antes das refeições.

A pesquisa foi apresentada em um congresso nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Todos os adultos que participaram da pesquisa tinham entre 55 e 75 anos de idade. A teoria dos cientistas foi testada em 48 adultos, divididos em dois grupos, ao longo de 12 semanas.

Ambos os grupos seguiram dietas de baixa caloria, mas um deles bebeu água antes das refeições.
Ao longo de 12 semanas, as pessoas que beberam água perderam cerca de 7kg, enquanto os demais perderam em média 5kg.

Um estudo anterior já havia mostrado que pessoas que bebem até dois copos de água antes de cada refeição ingerem de 75 a 90 calorias a menos.

Calorias
Uma das autoras da pesquisa, Brenda Davy, da universidade Virginia Tech, acredita que o fato de se encher o estômago com um líquido sem calorias antes das refeições faz com que menos calorias sejam consumidas.

"As pessoas deveriam beber mais água e menos bebidas adocicadas e com muita caloria. É uma forma simples de se facilitar o controle do peso", afirma Davy.

Segundo a cientista, bebidas dietéticas e com adoçantes artificiais também podem ajudar as pessoas a reduzir o consumo de calorias, ajudando a perder peso.

No entanto, ela disse que bebidas com muito açúcar precisam ser evitadas. Uma lata de refrigerante comum contém, em média, 10 colheres de chá de açúcar.

A pesquisa foi financiada pela entidade Institute for Public Health and Water Research, que realiza estudos sobre água e saúde pública.

Todo mundo está cansado de saber que beber água é essencial para nossa sobrevivência, visto que cerca de 75% do corpo humano é composto de água. Agora, um novo estudo da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, nos oferece mais uma razão - como se precisasse - para não nos esquecermos de tomar água durante todo o dia, mesmo que não sintamos sede: ela melhora o estado de alerta - o que é particularmente importante para aqueles que estudam ou trabalham à noite -, previne desmaios e promove a perda de peso.



Em um estudo dos efeitos da ingestão de água na pressão sanguínea, os pesquisadores observaram que a água sem aditivos podem ter efeitos fisiológicos inesperados, aumentando a atividade do sistema nervoso simpático, o que aumenta o estado de alerta, a pressão sanguínea - esta, de forma insignificante em pessoas saudáveis - e o gasto de energia.



De acordo com os pesquisadores, esse efeito no sistema nervoso, com o aumento do gasto de energia, pode promover a perda de peso. “Calculei que pode ser tanto quanto 2,3 kg por ano se você tomar três copos de 475 ml de água por dia”, disse o pesquisador David Robertson. “É interessante que a ativação do sistema simpático é suficiente para isso”, acrescentou o cientista


A suplementação da alimentação com as vitaminas C e E, selênio e coenzima Q10 pode ter efeitos benéficos para aqueles que têm problemas cardíacos ou fatores de risco cardiovascular, segundo estudo do Centro Médico Wolfson, em Israel. Publicados recentemente na revista Nutrition & Metabolism, os resultados indicaram que esses antioxidantes aumentam a elasticidade das artérias, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo as chances de um evento cardiovascular agudo, como infartos e derrames.



No estudo, 70 pacientes com pressão alta foram separados em dois grupos - um recebeu, diariamente, cápsulas com os antioxidantes, enquanto o outro, tabletes sem efeitos terapêuticos por seis meses. E as análises indicaram que “a suplementação com antioxidantes aumentou significativamente a elasticidade das artérias pequenas e das grandes em pacientes com múltiplos fatores de risco cardiovasculares”. Além disso, os pacientes que receberam as vitaminas apresentaram melhor perfil de glicose e de colesterol, assim como uma redução na pressão sanguínea.



Entretanto, os pesquisadores destacam que mais estudos são necessários antes de se recomendar essa suplementação vitamínica como abordagem contra problemas cardiovasculares. Por enquanto, o ideal é que se mantenha uma dieta balanceada, bons níveis de atividades físicas e peso sob controle, além dos medicamentos recomendados por um especialista.


As mulheres que tomam dois copos de vinho, cerveja ou outro tipo de bebida alcoólica diariamente correm menos risco de engordar do que as abstêmias, revela um estudo publicado nesta segunda-feira.

Cientistas do hospital Brigham and Women de Boston (Massachusetts, nordeste dos Estados Unidos) ouviram 19.000 mulheres americanas sem problemas de sobrepeso, com idades de 39 anos ou mais, sobre a quantidade de bebidas consumidas diariamente e as monitoraram durante 13 anos.

Nesta pesquisa, o grupo maior, com 7.346 pessoas, era formado por mulheres que não consumiam bebidas alcoólicas em hipótese alguma, revelou o estudo divulgado nesta segunda-feira na publicação Archives of Internal Medicine.

O segundo grupo mais importante, com 6.312 mulheres (cerca de um terço do total), era formado por mulheres que tomavam cerca de um terço de copo de vinho, cerveja ou outra bebida alcoólica por dia, enquanto 20% tomavam um copo; 6%, dois; e 3%, mais de dois.

O copo de álcool considerado padrão nos Estados Unidos, seja uma taça de vinho (15 cl), um copo de cerveja (35 cl) ou uma doses de 43 ml de uma bebida com uma graduação alcoólica de 80, contém a mesma quantidade de álcool, 14 gramas.

No período de 13 anos estudado, as mulheres que não consumiam álcool foram as que mais engordaram, e as que tomavam o equivalente a dois copos diários foram as que mais próximas ficaram do peso ideal.

O vinho tinto se mostrou a bebida mais eficiente contra o sobrepeso, mas todos os tipos de álcool consumidos, inclusive o vinho branco, a cerveja ou os licores, mostraram a mesma "associação inversa entre consumo de álcool e o risco de sobrepeso ou obesidade", segundo o estudo.

Os autores do trabalho evitaram, no entanto, recomendar o consumo de álcool como maneira de lutar contra a obesidade, devido aos problemas médicos, psíquicos e sociológicos vinculados.

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha afirma que algas marinhas podem ser usadas para combater a obesidade.

A equipe de cientistas da Universidade de Newcastle descobriu que os alginatos, uma fibra extraída das algas, ajudam o corpo a reduzir a absorção de gordura em até 75%. O índice é melhor do que a maioria dos tratamentos contra obesidade.

Os cientistas estão fazendo testes com a fibra adicionada a pão, para determinar o efeito que ela teria em uma dieta normal.

"Essa pesquisa sugere que se nós podemos adicionar fibras naturais a produtos usados diariamente, como pães, biscoitos e iogurtes, até três quartos da gordura contida em uma refeição podem passar diretamente pelo corpo", afirma Iain Brownlee, da equipe de pesquisadores de Newcastle.

"Nós já adicionamos o alginato ao pão e testes iniciais de gosto têm sido extremamente animadores."

Estômago artificial
Os cientistas usaram um "estômago artificial" para testar a eficácia dos 60 tipos diferentes de fibras naturais ao medir o quanto cada um afeta a digestão da gordura. O estômago artificial é um aparelho que replica as reações físicas e químicas do estômago humano.

As descobertas foram apresentadas na Sociedade Americana de Química, durante uma conferência em San Francisco, nos Estados Unidos.

"Há inúmeros relatos de curas milagrosas para se perder peso, mas apenas alguns poucos casos têm evidência científica sólida para amparar esses relatos."

Alginatos já são atualmente adicionados a alguns alimentos em pequenas quantidades, para aumentar a sua consistência.
Para o diretor do National Obesity Fórum (NOF), uma entidade britânica que reúne médicos e estudiosos, a descoberta é "interessante".

"A pesquisa parece interessante, mas nós só podemos começar a recomendar [as algas] se os cientistas conseguirem gerar boas provas após testes rigorosos."


A melhor forma de manter o peso após o emagrecimento, ao contrário do que se acreditava, é perder peso rapidamente nos estágios iniciais de tratamento contra a obesidade, e não gradualmente, segundo recente estudo da Universidade da Flórida, nos EUA.



A pesquisa incluiu 262 mulheres obesas de meia idade que participaram de um programa de emagrecimento que incluía o incentivo a comer menos calorias e a aumentar a intensidade dos exercícios, com o objetivo de perder 450 gramas por semana. E os resultados indicaram que aquelas que perderam cerca de 680g por semana no primeiro mês tinham maior probabilidade de manter o peso em longo prazo, comparadas àquelas que perderam menos peso.



De acordo com os autores, as mulheres com rápida perda de peso no primeiro mês eram cinco vezes mais propensas a manter 10% da perda de peso em 18 meses, contrariando as crenças de que uma perda gradual aumentaria as chances de sucesso no tratamento. Porém, mais estudos são necessários para confirmação dos resultados e para desvendar suas razões.


É notório que as mulheres tendem a ganhar peso depois do parto, mas agora um amplo estudo descobriu evidências de que, mesmo entre mulheres sem filhos, aquelas que vivem com um companheiro engordam mais do que as que vivem sozinhas. As diferenças, segundo os cientistas, foram absolutas.

Após ajustar outras variáveis, o ganho de peso em 10 anos, para uma mulher com 70 quilos, foi de 10 quilos se ela teve um filho e um parceiro, 7,5 quilos se ela teve um parceiro, mas não um filho, e apenas 5 quilos se ela viveu sozinha e não teve filhos. O número de mulheres com filho e sem parceiro era pequeno demais para gerar conclusões estatisticamente relevantes.

Não há motivo para acreditar que ter um companheiro causa alterações metabólicas, então o ganho de peso entre mulheres sem filhos vivendo com alguém foi praticamente causado por alterações comportamentais. Além disso, houve um estável aumento de peso entre todas as mulheres durante os 10 anos do estudo.

Isso não explica o ganho de peso - ainda maior - em mulheres que ficaram grávidas. A principal autora, Annete J. Dobson, professora de bioestatística na Universidade de Queensland, na Austrália, sugeriu que pode se dar pela ação de mudanças fisiológicas.

"O corpo da mulher pode se adaptar ao peso extra associado a ter um bebê", disse Dobson. "Pode existir um ajuste metabólico, que ocorre quando as mulheres estão grávidas e que é difícil de reverter. Isso seria mais consistente com nossas descobertas do que qualquer outra explicação".
O estudo cobriu mais de seis mil mulheres australianas por um período de 10 anos, terminado em 2006.

No início, as idades variavam entre 18 e 23 anos. Cada mulher respondeu periodicamente um questionário com mais de 300 perguntas sobre peso e altura, idade, escolaridade, atividades físicas, tabagismo, consumo de álcool, remédios usados e uma ampla gama de outras questões de saúde.

No final do estudo, publicado na edição de janeiro de The American Journal of Preventive Medicine, mais da metade das participantes tinha diploma universitário, cerca de três quartos tinham parceiros, e metade havia tido pelo menos um bebê. Praticamente todo o ganho de peso ocorreu com o primeiro filho; nascimentos subsequentes surtiram pouco efeito.

Também ao final do período do estudo, havia menos fumantes e bebedores de risco do que no início, mais mulheres que se exercitavam menos e uma proporção maior sem um emprego remunerado.

Porém, mesmo depois de ajustar para todos esses e outros fatores, as diferenças em ganho de peso entre mulheres com e sem filhos, e entre mulheres com e sem parceiros, continuou.

Apesar das limitações do estudo - o peso foi auto-relatado, por exemplo, e o tamanho da amostragem diminuiu com o tempo graças a desistências -, outros especialistas consideraram os resultados valiosos.

"O trabalho é interessante e revela alguns pontos importantes", disse Maureen A. Murtaugh, professora-associada de epidemiologia na Universidade de Utah que publicou muitos artigos sobre o ganho de peso em mulheres. Talvez, sugeriu ela, uma vida social mais ativa possa ajudar a explicar por que mulheres com parceiros ganham mais peso.

"Pense numa ida a um restaurante", disse Murtaugh. "Eles servem a mesma quantidade para mim e para um homem de 1,80m, embora eu tenha um 1,60m e seja 30 quilos mais leve".

O estudo incluiu apenas mulheres, mas os pesquisadores citaram um estudo anterior que acusou um aumento na obesidade entre homens com filhos, agregando ainda mais evidências de que fatores sociais e comportamentais fazem parte da explicação.

Dobson disse que a descoberta de ganho de peso entre todas as mulheres, com ou sem famílias, era preocupante.

"Essa é uma preocupação generalizada de saúde", disse ela. "Casar ou morar com um parceiro e ter um bebê são acontecimentos que desencadeiam um ganho de peso ainda maior".

"Do ponto de vista da prevenção, podemos considerar que esses são momentos em que as mulheres devem ser especialmente cuidadosas".

A premissa que a fome nos faz procurar por comida mais avidamente é lugar comum. Basta perguntar a qualquer pessoa que esteja com o estômago vazio em pé ao lado de um balcão de padaria esperando seu pedido ser atendido.

Pesquisas anteriores indicavam que o chamado “hormônio da fome”, a grelina, produzido quando o corpo está faminto, é o gatilho para esse comportamento. Entretanto, uma nova pesquisa com modelos animais do Centro Médico da Universidade do Texas sugere que a grelina também pode agir no cérebro de algumas pessoas fazendo com que o prazer de comer continue, mesmo que o estômago esteja cheio.

“Conseguimos demonstrar que pode haver algumas situações onde somos impulsionados a procurar e comer uma grande quantidade de comida”, diz Jeffrey Zigman, co-autor do estudo publicado no periódico Biological Psychiatry.

Pesquisadores já haviam associado o aumento dos níveis de grelina à intensificação do sentimento de prazer, em níveis similares aos sentidos por dependentes de cocaína e álcool. Zigman e sua equipe especulam que a grelina também pode intensificar determinados aspectos da sensação recompensadora da alimentação. Esse “sentimento recompensador”, explica o pesquisador, pode ser definido como algo que nos faz sentir bem após determinadas ações (entre elas, comer).

“É um sentimento ligado ao prazer sensorial e que nos motiva a continuar querendo cada vez mais algo, seja um objeto, um filme ou um alimento”, diz Zigman. “Esse tipo de sentimento nos ajuda a reorganizar nossas memórias, para que lembremos como repetir uma ação, por exemplo.”

Mario Perello, principal autor do estudo, diz que a ideia era determinar porque algumas pessoas que estão satisfeitas após um longo almoço continuam comendo ou desejando uma sobremesa altamente calórica.


Alternar uma dieta com comportamento alimentar compulsivo mostrou ser uma forma perigosa de ciclo vicioso que pode estressar o cérebro e causar ansiedade e sintomas similares à síndrome de abstinência.

“Nesse período inicial da dieta, a alternância entre esses alimentos mais calóricos – mas com esse atrativo de sabor bem mais acentuado, como doces – e comidas mais saudáveis – mas talvez com menos intensidade de sabor – pode levar a um comportamento compulsivo eventual, especialmente por doces”, diz Eric Zorrilla do Instituro de Pesquisa Neurológica Harold Dorris, EUA. “Assim como no vício do álcool ou de drogas, o sistema de estresse do cérebro é ativado em cada mudança drástica”, explica o pesquisador, que realizou seus estudos com modelos animais.

“O estudo mostrou que esse tipo de padrão de alimentação leva a um círculo vicioso. Ter um ‘dia livre’ em período de dieta pode ser perigoso. Quanto mais você fizer essas alternâncias, mais você pode entrar novamente no ciclo, estressando o cérebro”, completa Pietro Cottone, outro autor do estudo e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston.

Estresse e períodos de dieta

O estudo foi feito com dois grupos de roedores, ambos sem restrição na quantidade de alimentos. Um deles era alimentado com 5 dias de dieta balanceada e 2 dias de dieta rica em açúcares. O segundo foi alimentado com uma dieta regular. O que foi observado então foi o comportamento desses animais.

No grupo alimentado com alternância da dieta, os indivíduos que tinham acesso a alimentos balanceados – a primeira fase – buscavam menos a comida, comiam regularmente e evitavam situações que envolvessem provocações com outros roedores – o que significa menos ansiedade, abaixo do nível normal.

Quando a dieta era trocada pelos alimentos ricos em açúcar a ansiedade aumentava e eles comiam mais que o necessário, demonstrando comportamentos compulsivos e de agressividade alta, similares aos observados em roedores durante a síndrome de abstinência, relatados em outros estudos.

No grupo sem alternância – usado como parâmetro de controle – não houve nenhum desses efeitos. Além disso foi medido os níveis de alguns hormônios ligados ao estresse, confirmando as variações de humor do primeiro grupo observado.

“É comum ouvirmos pessoas falando que não conseguem seguir uma dieta porque estão estressadas”, diz Dorris. “Mas o estudo mostra que essa alternância é que pode estar causando o estresse, ou seja, aquele pedaço de bolo durante um período de dieta pode estar ativando justamente o sistema de estresse do cérebro ou contribuindo para que outros gatilhos o ativem”, finaliza.

Esse dispositivo desligava a TV quando se atingia 50% do tempo médio de exposição semanal dos voluntários do estudo e foi capaz de incrementar o gasto calórico diário em 120 calorias quando comparado àqueles que não usaram esse sistema. Além disso, os participantes que usaram o dispositivo gastaram 244 calorias a mais do que consumiram no dia. Em contraste, o grupo de voluntários que não teve limitação do uso da TV consumiu 57 calorias a mais do que gastou no dia.

Estratégias que limitam o tempo diário em frente ao vídeo podem liberar tempo para atividades ativas como o exercício físico, e também podem favorecer com que as pessoas tenham o número de horas de sono que precisam. Já é bem reconhecido que tanto a falta de atividade física como a privação de sono estão associados ao risco de obesidade. O presente estudo reforça o conceito de que pequenas mudanças nos hábitos de vida podem ser suficientes para que se gaste mais calorias por dia. Essas calorias a mais podem fazer muita diferença na contenção do crescente ganho de peso da população.

Os adultos chegam a ficar uma média diária de cinco horas em frente à TV em países como os Estados Unidos, e pesquisas recentes, incluindo o Brasil, têm mostrado que a tela do computador já concorre fortemente com o tempo que o adulto gasta com a TV. Vale lembrar que esse novo concorrente também é um comportamento sedentário.

SEM CULOTE E SEM CELULITE

A maioria das mulheres sabe bem o quanto é complicado ter um culote. Aquela gordura que se acumula no quadril é responsável pelo aparecimento de estrias e celulites, além, é claro, de alguns quilinhos a mais, ao menos aparentemente.

Se você sofre deste mal, confira algumas dicas que vão eliminar o seu culote de uma vez!

1 – Faça os seguintes exercícios

• Caminhe na esteira por, pelo menos, 45 minutos ao dia.

• Corra na esteira por, pelo menos, 30 minutos ao dia.

• Faça 45 minutos de bicicleta ergométrica alternando a cada 5 minutos o ritmo entre leve e moderado.

• Aposte nos exercícios aeróbicos. Jump, spinning e running class são excelentes opções.

• Ginástica localizada e musculação são fundamentais para enrijecer o quadril e o bumbum.

2 – Nada de efeito sanfona

Engordar e emagrecer faz com que a gente acumule cada vez mais gordura nas regiões mais vulneráveis do nosso corpo, por exemplo, o culote!

3 – Aposte na drenagem linfática

Por reterem mais líquidos, as mulheres ficam mais vulneráveis ao acúmulo de gordura no corpo. Já que o objetivo da drenagem é exatamente eliminar o excesso de líquido no nosso corpo e, consequentemente, desinchá-lo, nada melhor para combater o culote, não é verdade?

4 – Faça uma limpa no seu guarda-roupa

Como o culote é uma gordura difícil de eliminar, vale à pena apostar em alguns tipos de roupa que ajuda a disfarçar.

Use:

• Calça de boca mais larga.

• Saias com cortes evasê.

• Casaco sete-oitavos com abertura evasê.

• Blusas que modelam o abdômen e terminam acima dos quadris.

• Blusas com gola barca, ou canoa.

5 – Corte as gorduras do seu cardápio

Optar por uma alimentação balanceada deve ser o seu maior objetivo. Pouca ingestão de gordura e muito alimento rico em água são essenciais para começar esta batalha.


Para evitar ou amenizar a celulite, vale qualquer esforço. Para a dermatologista Cintia Cunha, fazer massagens com cremes específicos todas as manhãs nos locais afetados já é um bom começo. Seja nas pernas, coxas, culotes ou bumbum, o uso de cremes à base de extratos vegetais ajuda a melhorar a aparência da pele. Fazer sessões de drenagem linfática caseira, de duas a três vezes por semana, por 10 a 15 minutos antes de dormir, também acelera os resultados do processo.

“O uso do creme redutor deve ser feito com movimentos lentos e pouca pressão. É necessário deslizar as mãos a partir dos joelhos até a virilha, em linha reta. Fazer os movimentos nas partes posterior, interna e externa da coxa e do bumbum até a virilha”, explica a médica.

Os princípios ativos dos cremes por si só já ajudam a renovar a pele, melhorar a circulação, reduzir a gordura, deixando a pele mais lisinha e aveludada e disfarçando, inclusive, aquela ondulação típica da celulite. E mais: o resultado melhora se você fizer uma massagem enquanto espalha o cosmético no corpo.

“Para fazer efeito, os cremes precisam atravessar a pele e chegar até as células de gordura. Por isso, ganharam moléculas muito menores e veículos inteligentes que conseguem levar as substâncias ativas da fórmula até a camada de gordura”, explica Daniela Ferreira, proprietária da Dermage – loja especializada em produtos dermacosméticos.

Alguns fabricantes deixam claro que depende de cada um turbinar a eficiência do produto. Isso porque fazer uma massagem enquanto espalha o seu creme no corpo aumenta a circulação, facilitando ainda mais a penetração desses componentes.

Além disso, os movimentos corretos – sempre de baixo para cima e em direção às virilhas – funcionam como uma drenagem linfática. Ou seja, ainda contribuem para livrar você daquele inchaço causado pelo acúmulo de toxinas, principal responsável pelo aparecimento da celulite.

Nada pior do que celulite, gordura localizada e flacidez, não é verdade? Essas são, com certeza, as três maiores vilãs da vida de uma mulher. Porém, para o alivio de todos, chegou ao Brasil um novo aparelho que promete eliminar tudo isso! Seria um milagre? Não! Definitivamente, isto é tecnologia!

Apontado por especialistas como a mais revolucionária ferramenta de beleza do momento, o PowerShape combina três tratamentos estéticos na mesma aplicação. Trazido ao país pela Laser Medical Group - LMG Lasers, o equipamento já é sucesso na Europa e na Ásia! Veja como funciona esta combinação de três tratamentos:

1- Radiofreqüência bipolar com passagem de elétrons (100W), que aumenta o metabolismo da gordura e estimula a produção de colágeno - substância responsável por conferir firmeza à pele;

2- Sucção a vácuo. Técnica que melhora a circulação sanguínea e o desempenho do sistema linfático e, assim, trata a celulite e modela as curvas;

3- Sistema lipolaser que, por meio do aquecimento, promove a quebra das células de gordura, facilitando sua eliminação.

Segundo o Dr. Abdo Salomão Jr., dermatologista com especialização em laser: "O PowerShape é, sem dúvida alguma, o que há de mais moderno em intervenções estéticas. Além disso, é um aparelho versátil, que pode ser muito bem aproveitado para diversas finalidades". O melhor é que ele é indicado para as regiões onde se concentram as maiores queixas femininas: abdome, braços, bumbum e coxa!

Mas, vale lembrar que gestantes, mulheres com problemas cardíacos, câncer sistêmico e implantes metálicos não podem fazer este tratamento. "Sua aplicação também é proibida sobre a tireóide e áreas do corpo onde a cliente fez preenchimento cutâneo definitivo", completa o médico.

Imagine colocar um biquíni bem bonito e ir à praia sem se preocupar com as celulites? Parece um sonho? Pode até ser, mas este, você pode transformar em realidade. Clínicas de todo o país investem mais pesado do que nunca em tratamentos que prometem acabar com as indesejáveis celulites de uma vez por todas.

"Para quem quer entrar em forma sem colocar a saúde em risco, uma ótima opção é o tratamento com Ultracontour, que rompe as células de gordura sem cirurgia, além de ser indolor. As áreas mais visadas por quem busca o tratamento são: abdômen, coxas, braços e flancos - mais conhecidos como pneuzinhos", orienta Lurdinha Mattos, dermaticista da Clínica e Spa Harmonya, do Rio de Janeiro.

A dermaticista ainda explica que o resultado já pode ser notado após a primeira sessão, que promove, em média, uma redução de 1,5 a 3 centímetros. "Na primeira fase, o Ultracontour utiliza as ondas de ultrassom para romper a membrana das células de gordura, atuando seletivamente, sem lesionar os tecidos, preservando nervos e vasos sanguíneos. Na segunda fase, a drenagem linfática mecânica, feita pelo próprio aparelho, oferece a perda de medida imediata", complementa Lurdinha.

Ela destaca que o aparelho é um grande aliado da estética, mas que, para manter o resultado conquistado, o processo deve ser acompanhado de exercícios físicos e uma dieta balanceada. "A nossa filosofia é conseguir beleza como consequência do equilíbrio orgânico. Atuamos sempre em conjunto com outros especialistas, como dermatologistas e nutricionistas. Isso garante um melhor atendimento, melhores resultados, e também mais praticidade para o paciente", avalia a especialista.

Outro tratamento que vem ganhando espaço é o micro-roller . De acordo com Lurdinha: “Esta técnica tem a finalidade de combater a flacidez da face e do corpo, de promover o preenchimento de rugas, o rejuvenescimento da pele das mãos e do colo, e de eliminar cicatrizes de acne. Ele também pode ser usado no combate à alopecia, para estimular o crescimento do cabelo”.

O micro-roller possui pequenas agulhas de plástico que irão romper as barreiras de penetração da pele e facilitar que o princípio ativo utilizado no tratamento, conforme as necessidades de cada pessoa, seja absorvido com mais eficácia. Em cerca de cinco minutos, o pequeno aparelhinho promove mais de 200 mil zonas de micro lesão. Como as agulhas plásticas são muito finas (variam de 0,2mm a no máximo 0,55mm), não causam dor.

Entre os resultados, hidratação intensa da pele e a melhoria da quantidade e da qualidade do colágeno. Para potencializar o efeito, a esteticista faz aplicação dos chamados fatores de crescimento - mediadores celulares com a função de promover diferenciação, ou seja, o aumento da produção de células novas, o que favorece o rejuvenescimento da pele.

“São necessárias, no mínimo, quatro sessões, com intervalo de um mês. O custo dos tratamentos é em média 30% menor comparado aos que utilizam IPL (Luz Intensa Pulsada) e outros tipos de laser, sem contar que esses recursos não facilitam a permeação dos ativos como ocorre com o micro-roller. Outra vantagem é o fato de que as agulhas de plástico não reagem quimicamente com os ativos”, conclui.

Quem nunca sonhou com aquela barriga bem sequinha, que a gente senta e não faz nenhuma dobra? Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostrou que 73% dos procedimentos realizados no Brasil são estéticos. E, de acordo com o cirurgião Cristiano Fleury, entre as intervenções mais procuradas estão a lipoaspiração e a abdominoplastia.

Estes dois procedimentos, juntos, correspondem a 35% das cirurgias. "Mesmo mantendo uma rotina de atividade física e alimentação balanceada, algumas pessoas não conseguem estabelecer uma silhueta satisfatória, especialmente após gestações", comenta o médico.

No caso da lipoaspiração, que corresponde a 20% dos 467 mil procedimentos verificados na pesquisa Datafolha, a boa notícia é a contínua evolução da técnica. "O procedimento é indicado nos casos em que se tem o acúmulo localizado de gordura, mas sem a distensão da musculatura e excesso de pele que justificariam uma abdominoplastia", destaca ele.

Já, se a sua intenção é recuperar aquela cinturinha, a melhor opção é mesmo a abdominoplastia, responsável por 15% das intervenções. “Os músculos retos abdominais são reaproximados com fios de sutura e o excesso de pele é retirado”, afirma Dr. Cristiano, acrescentando que em mulheres que já fizeram cesariana, a cicatriz pode ser feita no mesmo lugar da que já possuem.

O especialista lembra que só o cirurgião pode avaliar qual procedimento é melhor para cada indivíduo: "É importante que o paciente converse bastante com o médico e que este seja filiado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ele deve esclarecer todas as dúvidas antes da cirurgia".

Segundo ele, é natural que o paciente apresente temores, especialmente se é a primeira vez que é submetido a uma cirurgia. "Cabe ao médico criar um espaço para o diálogo, apresentando respostas claras, precisas e reais para cada questionamento", finaliza Dr. Cristiano Fleury.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Fóruma do Gasto de Calorias

ATENÇÃO, VOCÊ PODE ESTAR COMENDO MAIS DO QUE PRECISA... CALCULE COM A NOVA FÓRMULA DE QUANTAS CALORIAS DIÁRIAS VOCÊ PRECISA:

A fórmula antiga:

GMR = 655 + (9,6 x peso) + (1,8 x altura em cm) - (4,7 x idade)

A fóruma nova:

GMR = 407,57 + (9,8 x peso) + (2,05 x altura em cm) - (1,74 x idade)

terça-feira, 1 de março de 2011

Óleos de coco e de cártamo aceleram o seu metabolismo

Meninas voltei!!!!

E estou colocando esta reportagem justamente pq só estou usando olho de coco!!

Enquanto o de coco é um excelente antioxidante, o de cártamo promove a saciedade

No mundo das dietas, dois produtos estão se tornando os queridinhos por aficcionados em dietas de emagrecimento. Você, provavelmente, já deve ter ouvido falar no óleo de coco e no óleo de cártamo. Muitas pessoas me procuram para saber qual a diferença entre os dois, já que ambos são prescritos para perda de gordura. Conhecendo o benefício de cada um, você saberá usá-los com mais propriedade a seu favor.

Os dois produtos contêm ômega-9, que é o ácido graxo oleico - o mesmo encontrado no azeite de oliva e no abacate - e que possui propriedade de metabolização da gordura corporal e também do colesterol. Ou seja, eles realmente fazem o metabolismo de gordura acelerar e, consequentemente, ajudam na queima de gordura corporal.

O fato de fazer efeito, principalmente na área da cintura, se deve também ao ômega-9, pois estudos mostram que esse ácido graxo diminui a produção de cortisol, uns dos hormônios responsáveis pela armazenagem de gordura nessa região. Para queima de gordura, sempre indico tomar o óleo 30 minutos antes e 30 minutos depois do exercício, pois a gordura será melhor metabolizada. Deixando um pouco de lado essa questão de emagrecimento, vamos a outros benefícios:

Para queima de gordura, sempre indico tomar o óleo 30 minutos antes e 30 minutos depois do exercício, pois a gordura será melhor metabolizada.

Óleo de Cártamo

Rico em ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados, o óleo de cártamo tem a propriedade de promover estímulos de saciedade por aumentar a leptina, hormônio resistente em obesos. Ele contém ômega-6, o ácido linoleico, que protege contra o câncer, formação de placas de colesterol nas artérias e diabetes tipo 2. Além disso, acredita-se que este ácido graxo esteja relacionado às alterações corporais promovendo redução de gordura e aumento de massa muscular, podendo estar ligado à redução do tecido adiposo e aumento da lipólise.

No entanto, o ômega-6 está em excesso na nossa dieta, já que grande parte da população consome fontes alimentares desse nutriente. Ingerimos ômega-6 quando comemos carne vermelha, óleo de soja, peixes e sementes oleaginosas. Para o ômega-6 ter esse efeito maravilhoso sobre o nosso organismo, ele precisa estar em equilíbrio com o ômega-3, do contrário, pode favorecer a inflamação subclínica no organismo, podendo desencadear sérios prejuízos à saúde como resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e, inclusive, a obesidade, pois todas são consideradas doenças inflamatórias.

Portanto, que fique bem claro! Para o óleo de cártamo funcionar de maneira adequada, o organismo precisa estar equilibrado em relação ao ômega-3 e, para isso, é preciso de ajuda de um profissional qualificado.

Óleo de Coco

Além do ômega-9, encontramos também o Triglicerídeo de Cadeia Média (TCM), que não é armazenado como forma de gordura por ser facilmente absorvido pelo intestino e, com isso, ?obriga? o organismo a utilizar a gordura acumulada como fonte de energia. Estudos apontam que o TCM ainda tem a capacidade de reduzir os níveis de LDL, balancear os níveis do bom colesterol no sangue (HDL) por apresentar fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação.

É indicado para atletas, pessoas que queiram diminuir a quantidade de gordura corporal e tratar dislipidemias. Por ser rico em vitamina E, mantém as características de óleo sem sofrer oxidação, se tornando um potente antioxidante para o organismo, exercendo fator protetor.

O óleo de coco contém também ácido láurico, ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, se transforma em monolaurina. Encontrado também no leite materno, ele tem a função de exercer forte ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, combatendo vários micro-organismos maléficos ao ser humando, como Cândida albicans, Citomegalovirus, Clamídia, Estreptococos, Giárdia, Helicobacter pylori, Herpes.

O ácido láurico também possui efeito termogênico, pois acelera o metabolismo, e aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para o menor ganho de peso.

Além disso, o coco contém ácido cáprico, que se transforma no organismo em monocaprina, um composto com propriedades antimicrobianas e antivirais. Resumindo, se você quer perder gordura corporal, diminuir seu colesterol e apresenta várias recorrências de candidíase, infecção urinária e micose na pele, está na hora de usar o óleo de coco.